o Instagram continua indo de vento em popa, e todo mundo sabe que vira e mexe eu posto por lá uma foto do meu spread da semana do bullet journal. sim, eu ainda amo de paixão montar o meu caderninho e, sim também, eu quis ateá-lo em fogo nas últimas semanas.
como você deve ter percebido, a nossa relação anda meio conturbada.
porque, sabe como é, a tal grade crise de criatividade de 2018™ me pegou de jeito, e tinha mais do que apenas me sentir bloqueada em escrever pro blog (o que, vamos combinar, não é tão verdade assim porque os posts tão aí, né?!). tinha muito a ver com uma coisa que ficava rodando na minha cabeça, de novo e novo:
eu não tenho tempo pra fazer nada.
não conseguir escrever pro blog era só uma consequência de outras tantas coisas e de uma agenda abarrotada e confusa que se perdeu sabe-se lá onde, e a sensação era que eu tinha tanta coisa pra fazer que nem o bullet journal tava dando conta.
eis a vontade de fazer uma verdadeira fogueira cerimonial com o coitado.
sabe o que eu comecei a ver, em cada página? o quanto eu tava falhando, tentando fazer muito mais coisas do que as horas do dia, e o tanto de tempo que eu tava perdendo fazendo outras sem sentido algum (alô, feed do Twitter, te amo!) enquanto eu tinha essa lista interminável anotada com uma letra bem bonitinha no meu #♥bujo.
esse post não vem assim, do nada. na verdade, ontem mesmo eu li uma reflexão maravilhosa da Manie sobre isso no blog dela (sério, leiam!) e fiquei encantada com como a gente sempre encontra alguém que tá com as mesmas coisas que a gente em mente. daí, pronto, a gente se encontra nesse meio do caminho e percebe que dá pra pensar nas coisas de um outro jeito.
a questão é: a culpa não é do tadinho do bujo. na verdade, não existe culpa nenhuma em lugar nenhum, mas uma sensação que eu fico alimentando. a coisa de achar que eu não tenho tempo é em muito influenciada pelos milhares de conteúdos sobre produtividade que eu consumo, mais uma educação que eu considerava meio desleixada e, por isso, tinha que compensar com uma disciplina militar nos estudos (que se perdeu muito com a frustração que eu adquiri quando entrei pro cursinho).
e o fato de não conseguir cumprir a lista foi gerando uma raivinha. que foi crescendo. que foi virando uma raivona. até o momento que eu falei MEU DEUS EU NÃO SEI SER PRODUTIVA, ALGUÉM ME SALVA DE MIM E ME TRANCA NUMA SALINHA ESCURA PRA EU TRABALHAR SER SER INCOMODADA.
mas o problema é que o incômodo tava na minha própria mente, né?
me prender numa salinha escura não ia resolver a sensação que eu tava sentindo, o quanto eu me sentia inútil fazendo as coisas que eu tava fazendo e sem saber exatamente porquê eu tava fazendo tudo aquilo.
é verdade, eu amo ler e entender mais sobre produtividade. como pra Manie, isso me inspira, sabe? e eu amo treinar essas coisas, de verdade. tanto que compartilho algumas delas por aqui. mas tem um ponto entre entender o que precisa ser feito no momento, e fazer isso sentindo prazer, alegria no coração e flexibilidade na mente, pra entender que imprevistos existem e acontecem e eu tenho que estar aberta para saber onde vou ser necessária, ante me fechar nessa caixinha chamada ‘a-lista-de-coisas-que-eu-escrevi-no-bujo-e-tem-que-ser-ticada-caso-contrário-algo-horrível-vai-acontecer‘.
e, aí, tem um fiscal na minha mente. um cara de quepe e farda policial que eu mesma inventei e coloquei ali no cantinho do meu escritório imaginário, meio escondido entre o arquivo morto de ideias que eu nunca tirei do papel e a obsessão com a lista de tarefas do dia, que fica procurando uma brecha pra sair do esconderijo já de cassetete na mão, pronto pra me dar um esporro porque eu não risquei mais uma tarefinha da famigerada to do list.
acho que todo mundo anda meio saturado dessa coisa de produtividade e eu mesma já escrevi sobre isso aqui. olha só, que doidera, acabei no meio da loucura que eu mesma tentei evitar. mas acho que tudo isso tem sido um ensinamento muito importante, e me colocou numa posição de me questionar se precisa mesmo de tudo isso, de toda essa neura com listas de afazeres e de riscar as tarefas feitas.
o que eu percebi, na verdade, são algumas coisas bem legais, ó:
- é mais legal fazer listas realistas: então, eu comecei a pensar em coisas que eu posso mesmo cumprir naquele dia. se der pra fazer mais, maravilha! se não, que eu consiga fazer pelo menos o que me propus e escrevi ali.
- imprevistos acontecem (e podem ser incríveis): o que fazer se alguém me chamar pra um café no meio da tarde? se alguém me ligar pedindo ajuda com alguma coisa? se surgir uma reunião pra um projeto de última hora? pois é. tem que ter essa flexibilidade, essa tranquilidade de entender que a lista de coisas pra fazer não é uma prisão e que, muito provavelmente, eu vou sair da rota escrita mais de uma vez.
- afinal, o que eu quero fazer?: tem essa perguntinha que me foi passada há alguns dias e que não sai da minha cabeça de jeito nenhum. o que eu quero fazer? eu quero procrastinar, ou eu quero entregar o trabalho de um jeito legal? o que eu quero fazer primeiro? como eu posso encontrar um lugar de carinho, de alegria, em fazer essa tarefa que eu peguei pra fazer agora? quanto mais consciente sobre isso, melhor. (e, no fim, eu descobri que eu quero mesmo é fazer o que tá na listinha com alegria)
- não tem culpa em decidir: se é o momento de trabalhar, então, ok, vamos trabalhar! se é o momento de ficar com a galera, vamos ficar com a galera. se a galera tá se divertindo e eu preciso trabalhar, tudo bem também. a única pessoa que tem o poder de dar um significado pra essas coisas e aceitar com paz no coração que eu tô fazendo o que deveria mesmo estar fazendo sou euzinha que vos escreve. por isso, o treino é achar esse conforto, sabe?
- questionar a bendita listinha: será que eu preciso mesmo ir na padaria, na farmácia, no mercado, trabalhar, ir pra aula e ainda passar no cartório tudo no mesmo dia? será que eu preciso meeeesmo? ou será que tem alguma coisa que eu não preciso fazer e tudo bem? pois é.
quis compartilhar tudo isso com você, só pra você entender um pouquinho de como eu tenho lidado com essa frustração maluca (aliás, essa semana eu mal toquei no meu bullet journal, e tá tudo bem, semana que vem eu volto). o bom de tudo isso é saber que tem uma saída e eu tô treinando justamente pra encontrar esse lugar de fazer as coisas por prazer e não por uma pseudo-obrigação que eu criei na minha mente.
ora, se eu trabalho tanto, se tenho o blog e o bujo e tantas outras coisas é porque eu escolhi tudo isso. então, nada mais justo do que aproveitar o máximo que eu posso, né? e vamos, por favor, parar com essa coisa de que não é permitido trabalhar / estudar com prazer no coração, com alegria, tá bom? acho que o mundo já tem sofrimento demais pra gente passar mais oito horas por dia achando que as coisas que a gente faz são completamente inúteis. você não concorda?
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26 Comentários
Olá Maki
É a maneira muito boa de se lidar com essas cobranças é a prática do Mindfulness ou Atenção Total.
Você foca no presente, no agora e no que você está fazendo. E faz da melhor maneira possível, com alegria, com amor.. Cada pequena tarefa do dia deve ser feita estando focada, prestando. atenção.
Prestar atenção ao que come, fala e pensa. E no final do dia faça uma relação de tudo de bom que você fez. E se sinta grata e feliz.
Cynthia, eu faço isso todos os dias, o dia todo! faz parte do meu treinamento, inclusive. e foi essencial pra perceber essa pressão, sabe?
<3
Cheguei até aqui por causa do seu comentário e no texto da Manie (só copie e colei o texto mesmo, porque comentei lá também huahua) e por estar (hoje pelo menos) enloquecida por causa do Bullet Journal. Não com o método em sim, mas como eu incluo ele em minha vida. Esse ano já passei por incontáveis cadernos (porque começava,não gostava e abandonava). Mas meio que “surtei” porque vi que não estava realizando nada daquilo que havia programado,não estava fazendo as tarefas planejadas e, quando fazia, ia dormir com a sensação que ainda faltava alguma coisa,sabe? Como se ainda eu precisasse fazer mais. Ou mesmo fazendo, chegava o fim do dia e eu não me sentia produtiva total. Isso já está a meses e hoje resolvi tacar o foda-se e viver meu dia sem as pressões que eu mesma impus para mim. Volta e meia tenho essas crises e aí faço isso. E vejo que funciona,porque eu sei que preciso fazer x coisa. Então eu não preciso de uma lista de filmes para ver, séries para assistir,livros para ler. Se eu coloquei em minhas metas *”ler mais neste ano”, é só pegar o livro e ler. O Habit Tracker é outro que me agoniza. Porque eu fazia tudo bonitinho e não conseguia preencher. Muitas vezes não porque não queria, mas porque realmente não dava, tinha algum imprevisto. E eu tenho TOC e Transtorno de Ansiedade e isso acaba me dando mais crises ainda. Então minha conclusão foi : se você sabe que tem que fazer, faça. Priorize o que você precisa fazer de verdade (porque a maioria das coisas que colocamos em nossas listas de tarefas são somente distrações que no final não vão acrescentar em nada em nossa vida).
Eu ainda vou continuar fazendo meu BJ, mas quero voltar a forma minimalista de fazer, sem listas, sem pressões. Afinal, nossa vida nunca vai ser 100% perfeita e nunca poderemos fazer tudo da maneira que realmente imaginamos. Então, porque não simplesmente viver e ir tocando o barco sem saber onde vai dar? 😀
pois é Vanessa, acho que a gente tem mais é que colocar mais consciência nas coisas, sabe? e perceber o que vale a pena ser feito mesmo e o que pode ficar de fora, o que ajuda e o que gera mais sensação de ansiedade. e ir ajustando conforme a dança <3
Logo que comecei a usar um planner pra organização há uns anos atrás, eu senti essa pressão que tinha algo errado e nada ia dar conta, que eu não tenho tempo. Na verdade eu só precisei achar meu layout ideal, parar de me cobrar tanto e aceitar que ta tudo bem ♥
nossa, sim! esse momento é um dos mais importantes, né? você prestar atenção e entender o caminho mais otimizado, que vai funcionar pra você!
Eu li um texto esses dias (acho que foi da Fran Guarnieri do Morando Sozinha) sobre tentar abraçar o mundo, aceitar tudo, tentar realizar mil coisas no mesmo dia e mil projetos e aí li seu texto também.
Foi tipo Deus me falando: Tá entendendo o que eu to tentando explicar, menina?
Eu durante a graduação vivi uma rotina intensa, nos últimos seis meses de estágio, rodei plantões igual louca e tinha mil atividades para fazer todos os dias, além do tcc. Agora que me formei, senti muita falta, então enquanto eu não enchia todas as horas da minha agenda com algo não estava satisfeita.
Mas, então começou a frustração: por não conseguir realizar tudo, mesmo sendo coisas banais.
E isso me torturou esse mês todo, até hoje. Sério. Hoje mesmo.
Tive um momento de insight em que meu cerebro meio que falou: Eva, ta tudo bem. Isso não podia ser feito hoje. Só relaxa.
Se eu tivesse um cavalo e uma espada (???) eu teria proclamado a independência, só que do meu emocional.
Acho que essa coisa de sentir pressão em fazer muitas coisas é realmente um hábito que a gente cria que o dia só vale a pena de todos os tickzinhos estiverem em seus quadradinhos. Mas, as vezes, eu posso ter curtido um filme engraçado na TV ao invés de estar estudando uma coisa que não tá funcionando. Acontece? (spoiler de hoje).
Amo seus textos, Maki e seu blog, sempre que preciso de inspiração venho aqui. Obrigada por manter o Desancorando, onde a gente pode ancorar.
Beijos
Com amor, Eva
nossa, Eva, isso é fato mesmo. a gente precisa meio que proclamar essa independência e entender que não dá pra abraçar o mundo, fazer tudo e manter esse ritmo frenético de uma forma saudável. a gente esquece de colocar carinho, vida, em todas as coisas e isso meio que vai sugando a nossa energia ao invés de renová-la. por isso é tão importante esse cuidado com a gente mesma sabe?
Oii, Maki.
Eu me sinto exatamente assim, e o pior: tenho tanta coisa para fazer mas procrastino na mesma medida. Seja por falta de criatividade ou por pura preguiça mesmo. Amei sua lista e vou parar de me culpar por, as vezes, não ser tão produtiva.
http://larydilua.com/
isso, Laryssa! vai com calma, faz o que você consegue, sem culpa. tá tudo bem não ticar todas as coisas da lista, sabe?
2018 e a crise da criatividade. Achei que era só eu. Cheguei ao ponto de deixar de lado meu planner porque eu mal tenho tempo pra planejar o meu tempo! É uma loucura, sei disso. Mas a verdade é que preciso tomar os rumos de forma mais suave e não tão maluca como estava tentando. No fim tudo dá certo na medida do possível então pra que desespero né?
exatamente, Grazy! é isso mesmo!
Oi Maki, tudo bem?
Nossa sua postagem me representa tanto. Eu passei os três primeiros meses do ano com uma neura que não podia furar meu cronograma de estudos, e quando isso acontecia eu ficava tão mal sabe, que me causou uma série de problemas de saúde. Acho que estamos vivendo tempos difíceis de cobrança, de necessidade de se mostrar sempre produtivo e produzindo, em que imprevistos não são admitidos, e isso chega a ser doído. Mas hoje, depois de alguns meses de cobrança eu pisei literalmente o pé no freio. Estudo o que realmente dá, e quando vejo que não estou produzindo nada, saio, respiro, escuto uma musica, lavo uma louça ( sério, isso realmente ajuda :P) faço qualquer coisa que ajude a limpar a minha mente, e depois volto com mais tranquilidade. Se as minhas 24 horas me permitiram fazer 10, 15, 20 coisas ou talvez só 1, tento n~]ao me sentir frustrada. Acho que viver de forma leve é a melhor coisa, e estou tentando muito manter essa leveza.
Abraços,
Amanda Almeida
Amanda, entendo muito o que você tá falando. é meio isso mesmo, pisar no freio e fazer o que dá, o que você sente vontade de verdade de fazer, sabe? a partir daí, tudo se encaixa!
Oiiieee!!!
Quando eu sinto que não estou produtiva eu sento e relaxo. Uma hora algo vem. Pode ser um fato que aconteceu no dia, um comentário que parece bobo mas rende um textão, uma pessoa diferente que vi no dia… Todas essas coisas contribuem pra algo.
Beijos Maki!
verdade, Divana! tem horas que é importante parar e respirar mesmo, deixar que a demanda venha até você ao invés de ficar procurando o que fazer, né?
“O que você faz quando sente que não tá sendo produtiva?”
Menina, me dá logo vontade de chorar, de pirar mesmo. Sempre fui de me cobrar demais em tudo sabe? E hoje eu vejo o quanto isso me fez/faz mal. Sobre o #bujo, a sensação é a mesma. Deixou de ser algo pra gente se organizar e virou uma obrigação, como algo que a gente não pode viver sem e também não pode sair do curso. O que é uma pena né? Afinal de contas a vida é fluida e mutável! Tenho meu #bujo e vez ou outra não consigo nem encostar nele de tanta raiva que dá, por não estar tudo marcadinho, decoradinho e bonitinho. Mas felizmente, estou tentando tratar isso também. Tomara que consiga 🙂
vai conseguir, Mônica! tem um jeito da gente olhar pra isso com mais carinho, sabe? sem essa cobrança toda! é muito esse movimento de dar um passo pra trás, respirar fundo e lembrar quais são as nossas prioridades.
Adorei o texto!
Sou dessas que consome tanto sobre produtividade que as vezes me culpo por não ser tão produtiva e etc… Mas por enquanto tenho conseguido lidar com tudo isso.
Beijos!
pois é, é tanta coisa que a gente consome que acaba esquecendo do que vale a pena colocar na prática mesmo, né?
Ultimamente não tenho conseguido fazer um terço do que gostaria e muito mais porque fico viajando na internet (twitter, instagram, facebook e mil blogs e vídeos) e ainda me pego com inveja daquelas pessoas “nossa, queria ser como a fulana que participa de mil eventos, faz vários vídeos, edita tudo sozinha e ainda trabalha e tem uma casa linda”. Bicho, eu não sei de METADE do que aquela pessoa tá fazendo e sofrendo pra manter um conteúdo bacana na internet ALÉM de ter uma VIDA fora daqui… Passei admirar muito mais os produtores de conteúdo como você, porque olha, não deve ser fácil. Espero que essa culpa passe e você perceba que seu tempo pode parecer pouco mas é intenso e isso que importa. Boas escritas 🙂
menina, é exatamente isso. a boa notícia é que já tá melhorando, sabe? eu tô vendo que tá melhorando e tô trabalhando pra isso. se dedico meu tempo aqui, é porque eu amo mesmo e não consigo ficar sem. é muito carinho que eu recebo em troca sabe? mas a gente vai acertando as coisas aos pouquinhos <3
Oi, Maki! Estou passando por aqui a primeira vez, descobri seu blog através da Melina Souza, achei o projeto Detalhes super interessante e inclusive gostaria de participar! Acho que projetos assim ajudam sempre a gente que gosta de escrever e de blogar a ter inspiração e a se sentir motivado a atualizar nossos blogs. Tenho um blog desde 2010 mas passei muito tempo sem atualizar. Agora estou querendo voltar porque é uma coisa que me dá prazer… Tenho vontade de fazer mil coisas, como fotografar, escrever, desenhar, ler, cantar, tocar instrumentos… nossa! eu realmente me interesso por muita coisa mas não consigo colocar em prática e muitas vezes acabo desperdiçando o pouco tempo livre que tenho apenas vendo instagram, facebook e isso me dá uma enorme frustração! Chega dá vontade às vezes de sair de todas as redes sociais para ver se fico mais produtiva! Por isso e também por adorar coisinhas de papelaria, tava pensando em fazer TAMBÉM um bullet journal, mas fico pensando onde é que vou arrumar tempo e disposição para fazer tudo caprichadinho, como gostaria. Inclusive sempre tive diário, agenda, essas coisas.. mas acabo escrevendo na maioria das vezes com uma letra horrível, caindo de sono no final do dia… rsrs Enfim, com tanta coisa a gente precisava ter um dia com pelo menos umas 36 horas ou mais… O segredo é não se cobrar tanto mas também não deixar de colocar a mão na massa e fazer, mesmo que aos pouquinhos, cada coisa que faz nosso coração vibrar e nos ajuda a aliviar a ansiedade e o estresse do dia a dia. Bjinho e desculpa aí pelo comentário gigante! 😛
Ana, que incrível o seu comentário! brigada ❤️
por enquanto o projeto detalhes é fechado. eu, a Mel e a Loma o usamos como uma fonte de inspiração e uma motivação pra gente se conversar e manter os nossos blogs atualizados mesmo nos momentos de correria!
quando ao que você falou. acho que é entender o que pode ser encaixado na sua rotina mesmo, entender, de coração, o que vale a pena fazer e o que vale a pena descartar. assim, a gente vai colocando como prioridade o que quer fazer de verdade, né?
eu tô no chão ♥
esse texto foi um abraço! você não faz ideia
vim visitar teu blog e levei um susto quando vi meu nome (não tinha visto a notificação do disqus do comentário que você fez lá no meu texto)
enfim, antes de mais nada: muito obrigada ♥
não só por ter falado do que escrevi, mas por ter compreendido e se sentido contemplada de alguma forma com isso.
eu também tenho essa sensação de que sempre tem alguém na blogosfera – ou no youtube, instagram – que tá vivendo exatamente o mesmo dilema que o meu – tem dia que dá até medo de tão idêntico o dilema é hahaha
lembro que dias depois de ter escrito esse texto, eu mudei COMPLETAMENTE a forma de lidar com minha vida acadêmica. tava partindo pro fim do semestre e notei imediatamente as consequências positivas em não me cobrar tanto de ser produtiva (ALIÁS, como uma pessoa comentou lá no texto, temos que resetar esse conceito!!)
daí lembro que fiquei meio receosa de estar “procrastinando”, “levando ao extremo” essa tranquilidade.
e então uma amiga me disse algo que vou lembrar sempre: manie, você vai saber quando tiver exagerando.
fiz trabalhos finais dos quais me orgulhei muito, mas teve um que não apresentei. eu teria que dar aula numa escola e me senti super insegura. meu grupo, até 1 semana antes, não tinha se organizado pra preparar. daí enviei um email pra eles e pra prof dizendo que não ia fazer o trabalho. resultado: minha média ficou abaixo do necessário pra aprovar. eu aceitei e deixei pra lá, né, afinal: consequências!
daí uns dias depois, eu já super em ritmo de férias, recebi um email da prof anunciando uma atividade de recuperação: eu tinha que escrever um ensaio de 10 páginas. PENSA NA PREGUIÇA QUE DEU!! eu já tava vendo as férias ali no fim do túnel! haahah dai pensei “bom, agora tô tranquila. é só sentar numa ou duas tardes, pesquisar e escrever”. foi o que eu fiz. e nesse momento senti que aquilo que minha amiga me disse fazia total sentido.
ahhh uma dica mt legal é saber “o que anotar?”. eu anotava TUDO e minha página da semana ficava cheia de coisa, era desesperador. até que percebi que não precisava anotar coisas como ‘lavar baneiro’ porque uma hora eu ia fazer xixi e perceber MEU DEUS ISSO TA SUJO VOU LIMPAR! enfim, páginas com menos coisas me ajudaram muito! 🙂
desculpa pelo comentário imenso, me empolguei muito! hahahaha um abraço! ♥
aaaaaaaaaaaaa Manie. sim, exatamente isso! vou imprimir esse comentário e colocar na minha parede. fazer listas realistas tem sido uma saída e tanto pra mim. se deu pra fazer, deu. se não deu, amém, a hora que precisar mesmo ser feito, vai rolar. é exatamente isso o que você falou, sabe?
chega dessa mania de cobrança infinita. tanto que, agora, acho que consigo montar meu spread da semana numa página só. ficam duas só pelas firulas mesmo hahahahahaha
brigada por esse comentário maravilhoso ❤️