cotidiano

resumaki julho desancorando

quantos anos se passaram só no mês de julho?

um pouquinho sobre julho…

eu sinto que, de tempos em tempos, a gente precisa lembrar de tirar alguns minutos do dia pra perceber o quanto a nossa vida é boa. sabe do que eu tô falando? meu Deus do céu, como a minha vida é boa. e como julho foi uma das maiores provas disso. eu achei que, depois de janeiro, seria difícil ter um mês tão incrível, mas estava enganada, e julho me deu uma mega rasteira. no bom sentido, claro.

parece que a gente tem que passar os nossos matando um leão, pra se garantir, sair vitorioso de alguma forma, quando, na verdade, a gente já ganhou tantas coisas incríveis que é difícil colocar em palavras a imensidão de dádivas que rondam a nossa rotina. o quanto será que a gente consegue usufruir, de fato, disso tudo? não sei, mas acho que tem ficado cada dia mais claro que a vida é boa, sim, e a gente merece ser feliz. sabe?

aconteceu tanta coisa em julho… entre um docinho de fim de tarde e um cafézinho delícia depois do almoço, eu percebi como é bom não me sentir sozinha e ter a certeza que eu tenho parceiros tão fortes ao meu lado – e a sensação de solidão deixa de ser uma certeza da vida no mundo pra ser uma forçação de barra bem da démodé.

eu encontrei a Mel, em julho (no fim de junho, mas também teve o dia 1º, então tá valendo), e eu sempre saio dos nossos encontros com um calorzinho no coração que me deixa meio sem ar, sabe? coisa boa demais. a boa notícia é que eu vou encontrar com ela de novo em agosto, então nem vai dar tempo de sentir saudade. falando nela, teve um dos Skypes mais incríveis com ela e a Loma esse mês e eu chorei a noite inteira de tanta emoção depois que a gente desligou (mais sobre isso em breve ❤️).

voltei a fazer o #bujo com carinho e nem consigo explicar a alegria que isso me deu. toda a confusão mental em que eu me vi nos últimos meses se dissipou, eu lembrei do propósito e voltei com energias renovadas. ainda bem, ainda bem.

teve um dos dias mais legais de todos os tempos, quando o Erick Fofinho Mafra me convidou pra uma festa do pijama cheia de gente que eu amo, uma noite de conversas incríveis sobre internet, sobre fazer junto e sobre se usar. tipo, um ao outro sabe? sobre a gente cumprir a nossa função no mundo e usar as ferramentas que e a gente tem a favor disso. sobre entrega. e, no meio disso, teve um monte de pizza deliciosa e docinhos (afinal, ninguém resiste a docinhos). meu coração transborda de gratidão quando eu vejo a nossa foto e lembro do compromisso que a gente firmou, e do quanto a nossa relação evoluiu desde então.

teve um monte de foto minha dando risada de boca aberta e eu nunca tinha reparado o quanto eu amo a minha própria risada, e como ela alegra as outras pessoas também. comentei com alguém esses dias que eu percebi que alguma coisa muito profunda tinha mudando em mim quando eu tomei um susto com o som do meu riso. acredite se quiser, eu era do tipo que ria sem fazer barulho nenhum, e nunca tinha percebido a trava que isso representava. era um sufocamento, sabe?

teve passeio pela Liberdade (pra variar) com a Mari e umas conversas muito legais sobre dramas coreanos, um café da manhã bem delícia com a Bruna e a Adriele, e mais um monte de momentos incríveis que me levam às lágrimas se eu pensar muito a respeito.

teve a volta da newsletter também e eu tomei um susto com as respostas incríveis que eu recebi pelo Twitter e pelo e-mail. sabe essa coisa de levar mais a sério o que eu escrevo? então. levei e o feedback veio e mano-do-céu-brigada-você-é-incrível.

eu li dois livros esse mês, os dois do infinistante e fiquei muito contente de ~finalmente~ ter conseguido ler as duas sugestões. yay!

principalmente, teve alegria. teve olhar pro caminho que eu faço todos os até a Coexiste com o coração saltitando de carinho, teve treinar não olhar tanto pra mim e olhar pro outro, pra quem tá conversando comigo, considerar a presença das pessoas. teve muito treino pra aceitar que eu sou importante e as outras pessoas também. teve um desejo sobre-humano de voltar a escrever um montão pra você me ler a todo momento, e cá estamos. êta nóis, já tô chorando de novo, mas tudo bem, porque a tristeza agora parece ser só um sonho distante na minha mente. ainda bem, ainda bem.

… e algumas coisas que valem a pena compartilhar

um post que amei escreverquando eu me senti pressionada por um mero bullet journal

um post que amei ler: divagações sobre Ana Karienina, Tolstói, Taylor Swift e paquera

um livro: Nimona, da Noelle Stevenson

uma pessoa: a Isa, que é simplesmente maravilhosa!

uma música: eu e você sabemos que não teria como ser outra música, se não essa

vem com tudo, agosto ❤️

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Escrito pelaMaki
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8 Comentários
  1. BA MORETTI  em agosto 28, 2018

    tão gostoso quando a gente finaliza um mês com o coração quentinho né? espero que agosto esteja te passando o mesmo sentimento e que setembro seja ainda melhor ♥

    • Maki  em setembro 10, 2018

      não teve resumaki de agosto, mas eu garanto que o mês foi muito amor <3

  2. Yasnaya  em agosto 08, 2018

    Acho que desabei em um cobertor fofinho ao ler esse post, sabe como é…
    Senti toda a gratidão, falou em chorar, eu já fico chorosa.
    Esse sentimento pacífico, essa saudosa memória ao reconhecer o você já conquistou, é lindo demais!
    Eu tava aqui distraída, comecei a ler, então comecei a sentir essa sensação boa, transmissão de energia via digital.
    As palavras né ♥
    Fico feliz que você passou inteira pelo inverno da alma. A vida é uma coisa de louco, mas bem que ela sabe como recompensar!
    Espero, desejo, que sorria mais. Vi suas fotos mais recentes no insta, sorrindo com vontade, fiquei até pensativa rs
    Sonhando em ir novamente a SP, de tantos lugarzinhos maravilhosos para conhecer que descobri aqui!
    Estou muito capenga em relação ao Infinistante UÓ mesmo, mas vou me esforçar! Adoro vocês 3 ♥

    xero

    • Maki  em agosto 13, 2018

      Yas, esse seu comentário foi tão maravilhoso que eu nem sei como responder, sério! só amor por ele ❤️

  3. Eva Camargo  em agosto 02, 2018

    Mas, que mês mais incrível ein, Maki? Amei o encontro de você e da Mel!
    Julho foi um mês bem difícil para mim, só que o melhor disso – de ter dias, meses ou sei lá, momentos difíceis – é que deles sempre saí algo bom. A gente aprende, se toca, lembra de algo. E aí fica tudo bem. Ou não. Mas, no fim, a gente sempre dá um jeitinho.

    sonho em um dia visitar a liberdade <3 haha

    beijos
    com amor, Eva.

    • Maki  em agosto 03, 2018

      Eva, acho que o mais importante é a gente começar a entender que “bom” e “ruim” são só coisas que a gente tem na nossa cabeça. não tem como saber o que vai acontecer, sabe? então, a gente consegue ficar em paz se olha pra tudo sem tentar rotular e tira aquela lição que deixa o coração quentinho independentemente do que tá rolando do lado de fora, sabe?

  4. Andrea  em agosto 02, 2018

    Nossa, que demais o seu julho!!! Dá até animação vendo tudo pelo que a gente passou em um mês, não é?
    Eu sou dessas que, quanto mais fico parada, menos vontade eu tenho de fazer algo :/. Então estou tentando me movimentar mais, procurar não ficar em casa sempre assistindo à Netflix, hehehe.
    Não sabia que você tinha newsletter!!! Já super assinando aqui ^_^
    E é sempre bom lembrar o quanto a vida é boa, só preciso me lembrar de lembrar 😛

    • Maki  em agosto 03, 2018

      aaaa, Andrea! sim! eu acho que a gente esquece que tem um monte de gente ama a nossa companhia e que faz questão de ter a gente perto, sabe? e aí tem um movimento nosso de dar esse passo de ir lá e se colocar presente e aproveitar e usufruir das pessoas! é tão bom, sabe?