ando tendo muitas reflexões sobre o conteúdo que eu faço. depois da Grande Crise Criativa de 2018™ (que eu acho que ainda tá demonstrando os seus efeitos), eu comecei a questionar o quanto eu penso mesmo sobre os outros na hora de escrever o que eu escrevo.
eu sei que, hoje em dia, já não faço mais esse blog pra mim. seria ingenuidade minha achar que é isso o que acontece todas as vezes que eu abro a página do WordPress pra escrever alguma coisa – e suspeito que se fizesse isso só por mim mesma, essa página já estaria abandonada há muito tempo. mas, sei lá, nessa última semana aconteceu tanta coisa que me fez pensar sobre isso, que era praticamente impossível eu não falar sobre o assunto, sabe?
principalmente, sugiram duas ~novidades~ que deixaram as pessoas meio malucas. uma é que o Instagram agora tem um canal de vídeos à la Youtube, e outra que o Youtube supostamente teria Stories à la Instagram (não encontrei um link confiável com essa notícia, se alguém tiver, me manda?). qualquer semelhança não é mera coincidência, porque o Facebook e o Google brigam pelo público desde que o Mark Zuckerberg ficou famoso porque o site que ele inventou na faculdade virou uma febre e ninguém mais lembra da vida antes disso existir.
e eu fiquei pensando, sabe… o quanto a gente mesma não fica brigando entre si pelo público, tal qual as maiores empresas de tecnologia do planeta, esperando conseguir superar a pessoa do lado e ter algum sucesso.
na hora que soube do tal do IGTV, fui acometida mais uma vez por uma grade crise de FOMO, pensando com os meus botões ‘meu Deus, agora vou ter que dar um jeito de fazer conteúdo pra mais uma plataforma, e eu mal dou conta das que uso agora‘. pois é. você também já começou fazer exercícios pra acalmar a respiração aí? eu também. inspira, expira. conta até a cinco. começa de novo.
e isso é muito louco porque, enquanto eu penso que eu tenho que fazer conteúdo pra todas as plataformas possíveis e imagináveis, eu não sei nem se as pessoas querem isso ou o que é melhor pra elas. tem uns meses que eu descobri (não vale rir, hein?) que as pessoas gostam das coisas que eu faço (sério, para de rir) e esperam meio que ansiosas que eu publique um texto aqui no blog, ou que apareça nos Stories do Instagram, mas ainda assim, na hora de apertar o publicar, eu tô pensando no que vem pra mim.
e essa é a sensação mais horrível de todas.
é uma coisa meio animal, sabe? você ficar fazendo as coisas pra você e achando que tudo é uma ameaça e que a qualquer minuto alguém pode arrancar você do seu lugar de prestígio e voltar pro fundo do poço, onde ninguém nem sabe que você existe.
nesse momento estou em busca de um saco de papel pra me ajudar a respirar melhor.
anyway, não posso dizer também que isso é 100% verdade, porque eu sempre penso no quanto você que tá aí do outro lado da telinha precisa de um lugar quentinho pra correr depois de um dia ruim e como o blog já tem essa coisa de abraçar todo mundo e dizer que tá tudo bem. (e é isso mesmo, pega aqui sua xícara de chá e seu cobertor felpudinho.)
por outro lado, eu ainda percebo como deixo de falar algumas coisas, de escrever outras, achando que as pessoas não vão gostar e que a qualquer minuto alguém pode fazer uma coisa minimamente melhor do que eu e – pronto – vai todo mundo sumir daqui e eu vou voltar a falar com uma sala vazia tal qual em meados da década de 1990, quando a internet ainda era uma coisa misteriosa, que a gente não entendia muito bem como funcionava, e rezava pra ninguém querer usar o telefone fixo em casa e derrubar o sinal.
bons tempos, alguns diriam.
essa coisa ficou na minha cabeça, sabe? outro dia, a Melzinha me jogou um balde de água fria (que foi muito importante e eu agradeço por ele todos os dias) dizendo que eu tinha que pensar no blog como penso no meu bullet journal, mas a verdade é que ultimamente eu nem penso no meu bullet journal como o meu bullet journal.
porque parece que fazer as coisas por mim mesma perdeu a graça e eu tô patinando um pouco tentando entender como fazer isso melhor pra você, sabe?
tanto que ando me sentindo meio monotemática, como se todo post fosse exatamente o mesmo post e eu tivesse me transformado de repente em uma daquelas velinhas que vive no balcão da padaria tomando um café amargo e contando pros balconistas a mesma história de como ela conheceu o marido. “eu já falei daquela vez que…”.
a sensação que eu tenho é que não tem nada mais gostoso do que sentir os meus dedos tocando as teclas do computador novo (mais sobre isso em breve) e que colocar no papel as palavras que, na teoria, eu não consigo falar ao vivo pra alguém. e, mais do que isso, teve uma aula na Coexiste essa semana em que eu tive uma epifania tão grande que parece maluco olhar agora e pensar que eu ainda preciso despertar o meu lado animalesco para sobreviver nesse mundo cruel e sombrio. porque isso é mentira, minha gente.
parece que em cada semana eu vivo uns milhares de anos e a cada conjunto de milhares de anos eu paro para entender melhor como eu posso causar um impacto positivo nas pessoas e ser uma esperança pra elas. pra você.
mas vamos combinar que se eu ficar pensando só em mim e nas coisas que eu faço, do meu jeito, vai ser difícil eu ser uma esperança pra qualquer um (até pra mim mesma).
o resumo da ópera (e eu descobri recentemente que essa expressão existe porque as óperas eram como novelas e cada semana a história avançava um pouco mais) é: eu não tenho muita certeza do que tô falando, parece que a minha cabeça pesa 40 quilos do tanto de coisa que eu tô revendo e não tem nada mais importante pra mim do que entender porque eu tô fazendo isso tudo.
eu suspeito que o Instagram não tem pensado muito na gente, que usa a ferramenta, sabe? nem o Youtube. na verdade, parece que os dois tão brigando pra ver quem é coroado o rei do parquinho e ninguém tá muito ligado que a internet inteira tá saturada e que tudo isso que a gente joga online tem um efeito (nem sempre bom) na forma como a gente pensa.
e eu, com toda certeza do mundo, não quero seguir esse caminho. quero ir na direção contrária e ver no que dá. então. é isso. aqui vamos nós pra mais uma tentativa, com direito a mais uma divagação gigantesca sobre como a internet pode ser um lugar legal, e como a gente é que vai ter que começar a questionar quem a gente quer ser, pra consumir conteúdo de acordo. ui, falei que nem adulto agora. que medo. mas que bom. porque quem sabe eu não sou uma dessas pessoas que tá te ajudando a ser quem você quer ser e, no processo, ajudando a mim mesma a me descobrir e entender porque diabos eu ainda sinto essa vontade louca de colocar palavras complexas num papel imaginário.
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32 Comentários
“o resumo da ópera (e eu descobri recentemente que essa expressão existe porque as óperas eram como novelas e cada semana a história avançava um pouco mais) é: eu não tenho muita certeza do que tô falando, parece que a minha cabeça pesa 40 quilos do tanto de coisa que eu tô revendo e não tem nada mais importante pra mim do que entender porque eu tô fazendo isso tudo.”
Sabe, minha psicóloga disse que quando a gente chega perto dos 28/29 pra mudar pros 30 a gente repensa e revê muita coisa na vida. A gente quer se reafirmar se encontrar e é só com 30 ou começo dos 30 que isso acontece. Isso tem uma explicação na vida da psicologia. Aconteceu comigo, acontece com todo mundo. Abrace, sinta, quem sabe não vem um momento “PUTS É ISSO” por ai?
pode ser mesmo, Chell! mas eu acho que é mais do que isso, sabe? acho pouco ligar isso com uma coisa de idade ou de mudança de fase. é encontrar um propósito mesmo! e eu acho que encontrei. mas tem coisa pra olhar ainda, pra entender, pra querer ver mesmo. aos poucos, tudo vai se encaixando!
é engraçado como ler teus textos tem um mega efeito em mim <3
eu não sei explicar, mas sempre que entro aqui e leio um texto teu parece que ele ta falando comigo ou que foi escrito com base na maluquice que ainda reinando na minha cabeça kkk.
hahahaha eu amei o seu comentário! e eu fico feliz que isso te ajude, de alguma forma. garanto que é por isso que eu escrevo!
Oi Maki,
Essas novas ferramentas deixam a gente meio ansiosas né? Sei lá, parece que todo mundo está em uma corrida louca pra tentar acompanhar, mas a única coisa que elas me causam é aflição. Sei lá, não consigo mais acompanhar isso tudo, e até o momento ainda não teve nada que eu realmente fique empolgada a utilizar, e por mais absurdo que seja, tenho voltado a olhar antigas redes que meio que foram abandonadas, como o tumblr, por exemplo, que a maioria deu uma largada, mas o redescobri como uma ótima fonte de inspiração.Enfim, acho que o melhor é continuarmos fazendo as coisas da forma que estamos acostumadas, aprimorando aqui e ali, aquilo que realmente precise, e crescendo de uma forma tranquila, sem precisar entrar no frenesi.
Forte abraço,
Amanda.
é isso mesmo, Amanda. é baixar a bola e fazer o que a gente tem vontade de fazer de verdade, né? sem pressão.
Já faz um tempo que não visito os broguinhos do AMÔ (inclusive, o meu tá meio em hiatos) e, puxa, depois de ler esse post, eu vejo o quanto tenho perdido de mim nesse cantinho da minha vida que eu tava ignorando. Muito obrigada por essas palavras, Maki, tenho pensado muito sobre “para que serve a internet e como estamos a usando, se está nos ajudando”, sabe? Preciso até fazer um Post sobre isso pra ver se coloco em ordem tudo que ronda minha mente haha comecei a pensar muito nisso e no sentido das coisas depois de assistir um filme chamado “capitão fantástico”. Você já assistiu? Se não, super recomendo, sério, assiste e depois conta pra gente o que achou. Preciso comprar essa bença pq, olha, é um filme pra se ter na cabeceira haha
Um beijo, Maki <3
menina, eu já ouvi falar muito sobre esse filme, mas não vi ainda, acredita? vou colocar no topo da lista de prioridades! 😉
Eu tô passando por isso faz tempo, desde que meu sonho principal se tornou viver de blog que nem tantas outras pessoas famosas e outras nem tão famosas assim. É tudo um pouco estranho pra mim ainda. Que nem tu disse no texto e eu já ouvi várias pessoas falando por aí: temos que escrever por nós/pra nós ou pra quem vai ler o nosso conteúdo?
Porém, entretanto, toda vida, o nosso blog é sobre nós, então acredito que temos que mostrar pra quem nos acompanha e para os novos leitores/seguidores o que gostamos e nos sentimos a vontade de falar. Porquê não adianta eu escrever sobre o cabelo crespo/cacheado só porque eu tenho esse tipo de cabelo, mas sendo que não sinto a mínima vontade de falar sobre apesar de gostar do assunto.
Estou amadurecendo essa ideia para engrenar meus projetos e viver apenas deles.
Teus últimos textos tem me ajudado muito nesse processo.
Acho que isso que eu te disse agora de você estar me ajudando tem a ver com o texto, pq não são todos os leitores que estão passando pela mesma coisa que nós, mas mesmo assim acredito que eles ainda estejam aqui te acompanhando.
Obrigada, mais uma vez!
oi, Nati! sim, é isso mesmo. eles vão acompanhando, né? e uma hora ou outra essas necessidades casam e a gente fala exatamente sobre o que eles precisam. eu acho que sempre sonhei em viver do blog, mas hoje eu sei que não rola colocar essa pressão na minha cabeça. se tiver que acontecer, vai acontecer, e eu vou continuar fazendo o que me deixa com o coração em paz, independente disso <3
Oi Maki! Muito bom dia pra você!
Nossa, esse texto me trouxe um monte de insights. Eu leio o Desancorando Há alguns anos, ainda que cometa o erro de visitar meus blogs favoritos esporadicamente. Mas nunca me esqueço do Desancorando porque me conecto com a simplicidade e a pessoalidade do seus textos. Eu tinha um outro blog (que não esse que está aqui linkado) que foi se tornando um conteúdo PARA os outros. Eu queria contribuir com quem me lia, mas a pressão interna de tentar agradar foi crescendo – o que eu chamo de ego – e acabei notando que a razão de ser que eu tinha para o blog, lá no início, se perdeu feio. Daí, fiquei um tempão sem escrever. Voltei, depois dessa “crise”, com meu antigo blog e a escrever também por mim. Na verdade, primeiro por mim e em sequência, para quem se sentisse à vontade e em sincronia com o que eu trouxesse. Ainda não estabilizei esse espaço, mas sem pressão, sabe? Sem mais pressão. E isso vem muito de encontro com o que você está dizendo aí no post … Sobre escrever, sobre O QUE escrever, sobre as redes sociais se atualizarem por competição entre elas e esquecerem que a gente tá meio cansado, xente.
Eu tenho que concluir, né? Senão isso aqui vai virar um texto. Hahaha! O que quero dizer com isso tudo é que acho, humildemente, que o que a gente cria precisa (como necessidade vital) ser primeiro um fruto nosso, do nosso sentir, do nosso ser, pra então vir a ser do outro, se ele assim quiser também. Eu me atraio pela sua criação justamente porque ela é sua, tem a sua cara, e eu amo conhecer as pessoas por meio das criações delas. Dentro dos seus próprios insights e evolução pessoal, eu acho algo que se encaixa aqui, em mim. Continue, e continue sendo Maki pra Maki, que a gente que tá aqui e te acompanha, gosta do que você faz e vai continuar te acompanhando e vindo ganhar esse abracinho, que antes foi seu pra você mesma.
Beijos e até!
Laysla, você é maravilhosa! brigada por esse comentário tão completo. sim, tem muita coisa envolvida em escrever um blog né? mas é que eu percebi que escrever pra você e pra mim é a mesma coisa, a diferença é quando eu faço as coisas só por mim elas perdem a graça. mas é um exercício diário, né?
Posso dizer que esse post caiu como uma bomba no meu colo? Acho que precisava ler essas palavras e parar para pensar no meu blog além de mim, pensar em quem lê. Só uma palavrinha resume as milhares de coisas que estou sentindo e quero lhe dizer: obrigada!
Beijo enorme ❤
aaaaaa Karina, sua linda! brigada você <3
Oi! Eu sou uma pequena escritora, que desde pequena criou e descriou blogs, e hoje tenho um baby-blog que espero que logo cresça… hehehehe MAS eu não estou aqui pra isso UEHUEHE queria agradecer pela sua sensibilidade ^^ suas palavras descrevem exatamente o que eu sinto hoje nessa internet louca e saturada de conteúdo. Encontrar o seu blog foi um refúgio pra mim <3
Dory, eu prometo que esse refúgio vai estar sempre aqui quando você precisar!
o que você escreve me toca profundamente!
muito obrigada por compartilhar os seus sentimentos, Maki. você não tem ideia do quanto eu me identifico e cresço com você.
um conselho de irmã: o número de seguidores/visualizações não diz absolutamente nada sobre quem você é, ou melhor, sobre quão maravilhosa você é. são números vazios (ao contrário do que pensam por aí). e o mesmo vale para o fear of missing out. o que é fomo diante da Vida? apenas uma preocupação inventada.
outra preocupação inventada? que você não é boa o suficiente. eu não sei quem te falou isso um dia, mas saiba que essa pessoa apenas usou você para falar dela mesma. pelo pouco que eu te conheço, eu diria que você é uma menina incrível, linda, divertida, delicada e sonhadora.
ps: se não quiser postar isso, tudo bem. eu só queria que você soubesse que Você é muito mais do que essas distrações e preocupações. Você é Amor.
muitos beijos!
Anna, você é muito doce, mesmo! brigada por esse comentário incrível. e você tá certa, são tudo coisas inventadas e o trampo é, justamente, lembrar que isso pode ser desfeito no segundo que eu lembro de quem eu sou de verdade. brigada por essa lembrança!
Oi Maki,
Cheguei até aqui por um blogroll de um outro blog bem bacanudo (http://amavelgirassol.blogspot.com) e me deparei com esse post que eu queria mais guardar num potinho e levar comigo. Sou jornalist, escritora a e produtora de conteúdo e muitas as interrogações que você fez eu me faço, incluindo o “pq”. O porquê de estar aqui fazendo isso, ou aquilo. A verdade é que eu gosto de compartilhar, compartilhar tudo, desde uma receita que deu certo até um coração partido. Foi assim, escrevendo que desabafei minhas maiores dores e tbm pude consolar algumas almas perdidas. Acho que é por isso que fazemos, pq sabemos que no meio de tanto like, existem pessoas reais que são afetadas pelo que escrevemos e não queremos decepcioná-las. Ao contrário, queremos apertar a mão, dar uma braço. Amei seu blog e vou visitar sempre.
se vc quiser conhecer o meu cantinho, sinta-se à vontade.
Fala FOX
Lu, que coisa mais fofa esse seu comentário! brigada mesmo por isso <3
Spoiler: eles não estão pensando na gente mesmo. Estão pensando neles, em como vão ganhar dinheiro, em como trazer mais gente pras redes e em como não perder as gentes que já estão ficando saturadas das redes.
Pra além disso, já ouviu falar em estafa mental? Nada de psicóloga do lado de cá, mas essa sensação de cabeça de 40kg sei bem como é (na verdade, quanto tenho, a minha sensação é de que meu cérebro virou uma bola de boliche e toda a informação só passa ao redor dele, nunca entra).
Se for isso, descanso. E paciência.
Grande beijo e siga bem!
Carol, é isso mesmo. e pode deixar, que o descanso veio e as coisas estão se acertando <3
nunca deixo comentários aqui, mas hoje eu precisei, então vamos lá: eu amei cada palavra que você escreveu nesse texto e entendo como funciona isso de não sentir vontade de fazer nada, mas sentir vontade de ajudar as pessoas. mesmo não sendo tão saudável assim. amo suas palavras e cada um desses texto me faz querer dar um salto no escuro e acordar pra vida, continue sempre (ou até quando der).
Um beijo,
espelho do Reino ♥
Erika, que delicadeza esse seu comentário ❤️brigada por isso de verdade.
Também me senti assim com o Igtv Maki, mas acho que pra quem realmente curte seu trabalho, não importa muito o canal de divulgação e sim a consistência e o conteúdo.
Eu acho que ninguém tem absoluta certeza do que está falando e fazendo. Ninguém tem certeza se está no caminho 100% certo. A gente acredita que sim. Crê que é isso mesmo. Mas nada é garantido. Acho que o mais importante é ter fé. O resto a gente corre atrás rs
menina, você falou e isso e me deu um estalo aqui, porque é exatamente isso. é ter fé e acreditar que a gente tá fazendo uma coisa legal pra gente, né? que a gente curte e se sente bem fazendo e que isso faz uma diferença pro mundo. affe maria, até dei uma choradinha aqui.
te entendo! já parou pra pensar que a gente se cobra muito de ter sempre algo legal pra compartilhar, mas não é assim que funciona no nosso ‘modo natural’? a gente meio que força um pouco aqui, outro ali e espreme até sair algo que alguém vai achar interessante. uma coisa que te me ajudado muito é entender que nem sempre eu sou uma pessoa interessante, que tem algo novo pra mostrar. tem momentos que a gente precisa, inclusive, sair das redes e sentir coisas fora, viver novas sensações, conhecer lugares, pessoas, sabores, enfim, se reinventar, mas de boinhas, sem pressa, nem obrigação. dai acho que dessa forma as coisas fluem mais naturalmente. a gente vive momentos bonitos/descobre coisas legais e vem compartilhar nos nossos blogs, instagrams, youtubesss… há alguns anos tentam fazer a gente se forçar a fazer o caminho contrário, mas não funciona assim. a gente não é robô da criatividade, né? tem dia que eu só quero deitar e tomar meu toddy e nem foto bonita pro feed vai render, porque eu não tô afim hahah
seu texto me fez refletir sobre muitas coisas – deu pra perceber, acho ahahahah
um abracinho ♥♥
ahahahahahah meu deus, Manie, eu amei demais o seu comentário, porque é exatamente isso. tem horas que eu tô só jogada na cama tomando chá e nem quero nada da vida além de dormir três dias e não precisar pensar em post pro Instagram
Maki, a cada texto que passa eu descubro e tenho mais certeza dos motivos que gosto tanto do Desancorando. E de você.
Você realmente escreve, sabe? Não só digita. Só digitar é bem fácil e a internet toda tá saturada de pessoas que digitam. Você escreve mesmo, coloca seus sentimentos e devaneios de verdade. E eu me identifico tanto com eles.
Tanto que fico até sem palavras para conseguir te explicar o quanto.
Obrigada por estar aqui. rs
Com amor, Eva. <3
amavelgirassol.blogspot.com
aaaaa Eva, o que eu faço com um comentário dessas? coisa mais linda, meldels. brigada por isso. mesmo.
Seu conteúdo do blog é um dos que mais me motiva a querer continuar blogar e blogar de coração aberot. Amo tudo o que você faz, sou fã, daquelas fãs mesmo! Assíduas e assumidas. Mas entendo o que você quer dizer, é sempre muita coisa ao mesmo tempo e parece mesmo que nossa cabeça pesa mais que nosso corpo e aí a gente fica tonta com tanta coisa pra tomar conta, mas entre o que você continua escrevendo pela gente e o que você escreve para você, acho que vale a pena pensar em como transitar e criar estímulos para que você continue fazendo desse seu cantinho na internet, esse cantinho de amor, que é o que eu sinto quando entro aqui.
ps : já pensou em fazer uma “troca de post?” você desafia uma pessoa a escrever algo, e uma outra amiga blogger, pode te desafiar a escrever outra coisa diferente, um tema que ela sugerir. 😀
Clarinha, essa ideia é ótima demais? eu amei muito! vou experimentar! e é o que eu tenho feito, sabe? isso que você falou. tô tentando buscar um meio termo e pensar em como deixar essa conexão entre o que eu escrevo e o que você lê mais firme, mais bonita, mais forte. sei lá. mas já tenhos planos pra isso, então agora é só partir pro abraço hahahaha (eu espero) (tô meio que rindo de nervoso).