Quando você passa por um processo de mudança brusca, é natural que muita coisa fique para trás. Foi o que aconteceu com o meu guarda-roupa quando eu adotei o armário cápsula, e que me tem feito muito feliz.
Quando parei para separar as inspirações de looks e ver exatamente o que ficaria e o que iria embora, eu abri mão de muita coisa que já tentei usar em algum momento, mas que nunca foi para frente. Foi uma hora de repensar muito bem como é o meu estilo pessoal e como eu queria me apresentar para o mundo. Então, tenho certeza que isso é natural.
Portanto, dei um ‘adeus‘ definitivo a algumas coisas que tinha no closet, mas que estavam paradas a tempos.
Cansei de tentar ser o tipo de pessoa que curte usar salto no dia a dia (ou em qualquer ocasião, diga-se de passagem), e abri mão dos poucos que eu tinha aqui em casa. O que sobrou foi uma sandália nude para ocasiões mais especiais (tipo um casamento) e um sapato preto peep-toe que eu gosto muito e que pode ser adaptado para essas ocasiões. Tinha um monte de anabelas e outros modelos no armário que eu simplesmente nunca usei. Como não dirijo, eu ando muito de um lado para o outro, por isso sempre optei pelas sapatilhas ou tênis por uma questão de conforto e praticidade.
Não sei porque eu insisti nessas cores por tanto tempo, mas rosa nunca foi uma cor que eu gostei de verdade (sou muito mais vermelho) e amarelo eu sempre achei que ficava horrível em mim (ainda acho, aliás – acho que é coisa de gente muito branquinha). Então por que eu insistia em ter roupas dessas duas cores no armário? Ninguém sabe (nem mesmo eu). Me livrei delas e foquei muito bem na paleta de cores que eu queria para o guarda-roupa cápsula.
Eu tenho um corpo tipicamente brasileiro: cinturinha e quadrilzão. Eu tinha no armário duas saias de comprimento mídi que – surpresa! – nunca foram usadas porque nunca achava um jeito bacana de estilizar que não me deixasse com ainda mais quadril (e uma delas era plissada, detalhe!) e que ficasse bem sem salto alto. Ou seja: adeus.
Principalmente calças. Eu tinha algumas no armário pelo bom e velho motivo ‘vai que’. Nos últimos três anos, devo ter usado uma delas uma única vez (eu tinha três). Camisa muito social eu também tirei do armário porque simplesmente não usava. E por social, digo roupas que se usariam em um escritório de advocacia, por exemplo. Foi tudo devidamente doado porque não tinha motivo algum eu manter essas coisas no armário (e nem eram peças que me caíam super bem).
Se vocês já acompanham o blog há um tempinho, devem ter percebido que eu não sou muito fã de decotes. E não sou mesmo. Prefiro uma saia mais curtinha do que uma blusa com um decotão. Não faz meu estilo mesmo. Por isso, toda peça que era mais assim também saiu do armário. O que eu deixei foram essas regatinhas mais cavadas, que eu uso muito por baixo de outras blusas.
UFA! Foi um trabalho e tanto. Só nessa brincadeira eu já tirei 30% do que eu tinha no armário, acredito. Foi bastante coisa mesmo, fora peças que estavam muito velhas ou que não me caíam bem. Vocês já pararam para pensar no que sairia do armário de vocês? Me contem nos comentários!
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1 Comentário
Olha, estou num processo de grande mudança de vida. Viverei à bordo de um veleiro (se quiser saber um pouquinho mais, procure por IPA Dive nas redes) e o armário está me deixando maluquinha! Não sou uma mulher cheia de peças e me identifiquei um pouco com teus comentários: como ter coisas no armário que nunca usei, porque vai que….
Já tirei muita coisa, mas agora estou em busca daquela máxima: como fazer o melhor armário do mundo com pouquíssimas peças? E gostei do conceito “armário cápsula”! Vou trabalhar nisso para ajudar mais meninas a irem pro mar sem esse peso de ter de “detonar” o guarda-roupas, mas aumentando grandemente a auto-estima!