inspiração

Na última semana, eu recebi um comentário no blog de uma leitora (bêjo, Stephany!) e ela comentava que as roupas que ela tinha separado para fazer o armário cápsula não chegaram a 30. E eu comecei a pensar que o número, de verdade é só uma base, não precisa ser uma obrigação.

Não pense no número para fazer o armário cápsula

Para o meu armário cápsula de primavera/verão (que, eu juro, vai aparecer por aqui), eu não foquei tanto no número, mas mais no estilo que eu queria construir e nas peças que serviriam para isso. Depois, acabei contanto e vi que estou com 50 peças no armário, bem mais do que as 37 do projeto original.

Com toda essa experiência de fazer o armário cápsula, eu percebi algumas coisas importantes:

  1. Qualidade é MUITO mais importante que quantidade,
  2. Não dá para fazer economia porca,
  3. Leva tempo para se acostumar com as duas ideias anteriores.

Tipo, se você vai criar um armário minimalista, tem como comprar aquelas peças baratinhas de uma loja de fast fashion que esgarçam na primeira lavagem? Não, ? Você precisa apostar em peças de qualidade, que tenham uma durabilidade maior.

Eu estou aprendendo isso agora e começando a adotar um pouco mais o conceito de consumo consciente. Por exemplo: eu uso muita calça jeans, vou comprar uma da Zara que sempre laceia e eu perco um mês depois? Não mais.

Li um post ótimo sobre o assunto no Modices e vou adotar os cinco pontos essenciais que ela comentou lá para o meu armário cápsula. A Carla disse que uma roupa:

  1. Tem que fazer você se sentir bonita,
  2. Tem que dar segurança,
  3. Tem que expressar a sua identidade,
  4. Tem que se adaptar ao seu estilo de vida,
  5. Tem que suprir uma necessidade latente.

Percebe? Não dá mais para comprar só por comprar, não só porque isso não combina mais com o meu estilo e o meu guarda-roupa, como também não é otimizado. Vale muito mais a pena eu ter no meu armário só aquelas peças de roupa que eu amo muito e que vou usar sempre, do que ter um monte de coisa lá só para fazer volume.

E pensar em comprar peças que durem mais, é muito importante. Por isso, eu estou começando a adotar a ideia de investir em roupas. Comprar uma calça jeans mais cara, uma camiseta em uma loja diferente, peças que tenham uma qualidade elevada e que eu sei que serão usadas por muito tempo, sem grandes problemas.

E é legal você começar a fazer o armário cápsula com um número em mente, ainda mais se o seu problema for o consumo exagerado, se você compra as coisas sem nem pensar no que tá comprando e compra sempre. Mas depois de um tempo, é interessante começar a treinar o olho para que tipo de roupa você está adquirindo e deixar o número de lado. Se acostumar mesmo pesquisar muito bem antes de comprar uma roupa. De onde ela vem, o tecido que foi usado, a mão de obra…

E outra, é sempre bom focar em outra coisa além do número: na gratidão. Você já parou para pensar no número de pessoas que tem contato com aquela peça de roupa para que ela chegue até você? Vai do produtor de algodão até a costureira. Do distribuidor até a vendedora. São muitas pessoas. E vale a pena pensar nelas quando você faz uma nova compra.

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Escrito pelaMaki
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4 Comentários
  1. Paty  em novembro 25, 2015

    Eu adotei esse conceito no outono e estou amando <3

    No começo foi difícil mesmo, mas dentro de um mês e pouco eu só via os benefícios! Vira e mexe, eu vestia uma roupa e durante o dia começava a ficar incomodada, me sentia estranha, feia, ou tinha aquela briga pela manhã do famoso "não tenho nada para vestir"… era uó! Então, resolvi testar o armário cápsula e não me arrependi. Não tenho mais esse perrengue porque realmente só guardei as peças que amo, então me sinto incrível com todas as roupas! E me ajudou muito a definir o meu estilo… nunca mais comprei sequer uma calcinha pra ficar jogada na gaveta, sem uso <3.

    E também me ajudou a começar a analisar a qualidade das roupas. Bem como você falou, não quero mais roupas que logo não servem pra nada. Busco roupas boas, que sei que vou conseguir usar por mais tempo :]

    Mas, acho que muitas pessoas entenderam o conceito de forma errada. eu li alguns posts por esses dias falando mal sobre o conceito porque, de acordo com o post, as pessoas que possuem poucas roupas, vão acabar gastando mais pra ir atrás de 37 peças que amam, e vão ter que gastar pra comprar roupas, se não tiver essas 37, acabando com a ideia do consumo consciente etc, etc… mas não é por aí né, até no Fancy a blogueira fala que cada um escolhe a quantidade de peças, desde que tenha em mente o conceito minimalista e só mantenha o que ama. O meu tinha 41 peças no começo, agora estou com 30 e feliz da vida, super tranquila. Cada um vai adaptar à sua realidade, né.

    • Maki  em novembro 25, 2015

      Paty, você falou tudo! No começo é difícil mesmo porque você precisa construir um novo hábito, né, em que você para de ver o mundaréu de roupas no armário e se acostuma com aquelas poucas que gosta muito. Por isso, é tão legal de fazer. E, realmente, muita gente interpretou o conceito como quis. E, ok, sabe, não vou dizer que é certo divulgar isso por aí, mas cada um é livre para interpretar o que quiser como quiser. O importante é justamente você criar um sistema que faça com que você se sinta bem com você mesmo. O resto é detalhe!

  2. damaris  em novembro 24, 2015

    Maki, faz post sobre suas lojas preferidas! (de preferência online, obrigada heheh)
    tô tentando muito fazer compras conscientes, tanto na questão do que eu realmente preciso e se encaixa no meu estilo de vida como apreciar trabalhos independentes, lojas nacionais que tenham conceitos de sustentabilidade e que prezem por qualidade mesmo!
    fuço muito nessa internet mas queria saber quais são suas descobertas!
    bejo!

    • Maki  em novembro 25, 2015

      Oi, Damaris!
      Nossa, ótima ideia, vou fazer sim! Confesso que sou muito mais de comprar na loja mesmo, porque não curto muito fazer compra online por medo da roupa não caber, etc. etc. mas posso fazer um apanhado de marcas bacanas, para quem quiser conhecer!
      Obrigada pela dica!
      Beijos