tinha me esquecido como eu gostava de fazer um bullet journal. ao mesmo tempo, acho que cada vez mais entendo como ele funciona. tanto que, talvez, só agora eu tenha sacado porque é tão importante fazer as tais revisões.
o Ryder Carroll fala muito sobre isso no livro que ele escreveu sobre o método (que, aliás, foi ele mesmo que criou). é até por isso que o bujo conta com algumas partes que ele considera bem importantes, como o future log e o monthly log (que eu deixei de usar tem muito tempo meeeesmo). mas o que vem ao caso ao agora nem é tanto ir e vir no que eu tenho que fazer nos próximos meses, mas, sim, no dia a dia.
devo ter comentado em algum lugar como os últimos meses foram bem puxados de trabalho – até agora não sei explicar muito bem como eu sobrevivi a julho, agosto e setembro, mas cá estamos. desde então vi que muita coisa passou, muita ficou pra trás e a sensação de que eu tinha perdido o controle da minha vida surgiu com força total (e não de jeito bom – porque tem um jeito bom -, mas de uma forma um tanto quanto confusa).
eis que eu, meio que naturalmente, comecei a olhar no fim do dia o que tinha sido feito. checar mesmo, sabe? e me peguei fazendo isso no outro dia de manhã. e no final da semana de novo. e colocando na lista da semana seguinte o que eu tinha deixado de fazer na anterior. e até colocando uma caixinha com “próxima semana” pra anotar o que ficou pros outros dias.
e eu entendi porque ele bate tanto nessa tecla no livro: é só revisando o que eu fiz que eu vou saber o que ainda tem que ser feito, o que já foi cumprido e o que eu posso descartar.
acho que todo mundo tem essa tendência de colocar na lista de coisas pra fazer algumas tarefas que nunca vai cumprir real oficial uma das minhas mais recentes foi “ir ao banco” – ai, que preguiça! e eu percebi que tem como ser muito mais realista com as coisas que eu tenho pra fazer, o tempo pra fazê-las e meio que colocar a mão na consciência e falar “será que eu quero fazer isso mesmo?”.
muitas vezes a resposta era “não”.
e tudo bem. o que podia ser descartado foi descartado (beijo, banco; obrigada, e-mail do gerente). o que eu não queria fazer, mas teve que continuar foi seguindo até a hora que eu tinha que fazer isso mesmo. e a coisa foi andando. eu me vi fazendo coisas que tavam paradas há muito tempo. outras larguei mão mesmo.
então, se eu puder te dizer qualquer coisa, essa coisa é: revise. revise muito, revise sempre. a Thais Godinho me falou isso uma vez que comentei no Instagram a dificuldade em cumprir projetos. e foi um balde d’água bem do necessário. revisar é importante.
e seja sincero, sabe? não adianta colocar 43 tarefas pra fazer na segunda se você sabe que não vai dar conta (eu mesma!). ou, no mínimo, faça a revisão e passa tudo o que ficou pro dia seguinte.
eu tenho feito as minhas revisões assim, uma vez antes de dormir e na hora que chego no trabalho, no dia seguinte. tem me ajudado muito. espero que ajude você também.
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8 Comentários
Honestamente, meu bujo tem ficado meio de lado esse final de ano e tem se tornado mais uma espécie de diário pra mim. Vem funcionando desse jeito bem, já que meus compromissos diários são praticamente os mesmo sempre. Eu reviso sempre as coisas que tenho no bujo, até porque eu o uso por ter uma péssima memória hahaushaush
Vidas em Preto e Branco
entendo! o meu ficou de lado essa última semana também. acontece!
e eu tô amando essa coisa de revisar, porque tem me ajudado muito a ficar com a cabeça no lugar!
Tenho uma relação um tanto conturbada com bj, uma vez que sempre tentou utilizá-lo mas acabo caindo essa armadilha de anotar e planejar mais coisas do que sou capaz de fazer, então acabo desanimando e paro de anotar as tarefas. Comecei novamente ontem, colocado apenas as tarefas que sei que vou cumprir e essa dica de revisar tudo ao fim do dia é realmente valiosa. Espero que esse final de 2019 me ajude a criar hábitos de organização para 2020 <3
Tati, depois me conta se funcionou? eu acho que muita gente desiste do bujo por causa disso: esquece de revisar o que colocou ali e coloca mais coisa do que dá conta no dia a dia, sabe? espero que funcione pra você dessa vez. ah, se der, leia o livro do Ryder Carroll, o criador do método. você vai entender mais porque a revisão é tão importante pro método <3
Nossa Maki, tenho passado por isso frequentemente. Essa sensação esquisita de não estar no controle da própria rotina de um jeito ruim.
Faz algum tempo que deixei de usar o Bullet Journal, mesmo assim adoro seus posts aqui e no insta sobre esse tema.
Esse mês comecei a ler o livro do David Allen para testar o método dele é que vejo a Thaís Godinho ensinar há tanto tempo.
Estou esperançosa com o método do Allen, mas essa sensação constante de não estar no controle e viver correndo está me cansando muito. 😭
Mas com fé vou conseguir dar direção e organizar minha rotina e meus planos. 🙏🏼😊
Sucesso Maki, logo, logo volto aqui para contar os resultados da aplicação do método do Allen. 💕
Ana, conta sim! confesso que já tentei seguir o GTD, mas na época estava com muita coisa na cabeça pra aderir direitinho, sabe? o bujo acabou se mostrando uma ótima alternativa pra mim <3
Estava usando uma agenda desde o começo do ano e parei em meados de maio, achando que seguir apenas com agenda online seria suficiente.
Mas eu percebi (caiu a ficha agora lendo seu texto) que eu não paro mais no fim do domingo para me programar para a próxima semana, analisar o que eu fiz de bom e as pendências..
então decidi voltar a anotar no papel! mesmo que esteja no fim do ano, não quero esperar janeiro!!!
Obrigada pelos seus textos. Eu tenho lido todos de um tempo pra cá e eles sempre me levam à reflexão.
Bj
Layana, que legaaaaaaal!
pois é, a gente começa a perceber os buracos, né? e fazer uma revisão é tão, tão, tãaaaaao importante <3