eu briguei muito, comigo mesma, nas últimas semanas (isso mesmo, semanas). sabe quando você fica num cabo de guerra, sem saber muito bem qual lado vai ceder primeiro, mas o resultado é só um peso no peito e a garganta fechada? pois é. eu tava assim.
e eu fiquei meio desnorteada, com a visão turva, bem sem saber o que fazer mesmo. escrever? não dá. postar foto no Instagram? não dá também. sair de casa com a galera? não dá. mas também, por que ninguém lembra de me chamar pros rolês?
opa, pera lá.
talvez, o ponto esteja justamente aí, e hoje eu tive um insight e uma vontade súbita de escrever de novo. então, não vamos ignorar a inspiração que baixou por aqui e colocar os dedinhos pra trabalhar.
o que vem na minha cabeça, nesse exato momento, é o quanto eu tava tentando, insistentemente, fazer parte de um grupo, de uma patota, uma panelinha, de ter a minha galera e dizer por aí ‘olha só que incrível, eu faço parte dessa galera legal!‘.
é uma cilada, Bino.
e, sabe, agora tá tocando Fix You, do Coldplay, aqui no fone de ouvido, e eu sempre choro quando ouço essa música porque eu sinto que ela mexe comigo num lugar muito profundo, que me levou pra esse insight de hoje também. puxa vida, que coisa mais maluca, eu não preciso pertencer a grupo nenhum.
o que eu percebi é que a gente fica se enfiando numas caixinhas (pra não dizer roubadas), procurando por uma sensação de pertencimento que nunca vem. e aí… cabo de guerra, dor no peito, garganta fechada.
sabe do que eu tô falando? a gente tenta se encaixar num perfil e agir como as outras pessoas desse mesmo perfil agem pra ver se a gente se encontra, de algum jeito. e a sensação é de auto-traição. eu tô me traindo, me sufocando, me prendendo num armário e jogando a chave longe, até o momento que isso vai me deixar tão sem ar que eu vou ter que derrubar as portas pra respirar ou me deixar sufocar lentamente.
dramático, porém é assim mesmo que a coisa acontece.
e a gente fica buscando adaptar o jeito que a gente age, as coisas que a gente gosta e o que a gente faz pra se encaixar nesse padrãozinho. nessa coisinha pequena que a gente acha que vai tornar a gente importante no mundo. a gente é do tamanho do universo inteiro e se vê fechado num trocinho de meio centímetro de altura por meio de largura.
já diria o Gênio da Lâmpada (também conhecido como ‘o sábio de Aladdin‘):
poderes cósmicos fenomenais, dentro de uma lampadazinha.
e aí é fácil a gente achar que tá errado o tempo todo, afinal, é difícil mesmo ficar adaptando quem a gente é pra se encaixar numa mentalidade que não representa a gente de verdade. meu Deus do céu, é isso. é tentar insistir numa ideia que não tem nada a ver com a gente.
eu, por exemplo, descobri hoje que de blogueira não tenho nada.
essa mentalidade não me representa, essa coisa de ficar louca por likes, de querer mimos e atenção e todo o pacote blogueira, não combina comigo. mas eu tenho uma coisa pra compartilhar e uma coisa que eu gosto de fazer e esse espaço aqui me ajuda com isso.
não tem nada a ver com desmerecer quem trabalha com blogs, tô falando de um jeito de pensar. é uma caixinha dentre milhões das que a gente tenta se enfiar todos os dias, e uma que, eu percebi, tentava me enfiar insistentemente. e, olha, vou dizer que me dá um alivio dos grandes perceber que eu não preciso entrar nessa caixinha pra tentar ser aceita.
na verdade, eu não preciso entrar em caixinha nenhuma pra ser aceita em momento nenhum.
é fácil gente achar que a sensação de pertencimento vem de fora da gente. eu tenho que fazer parte de um grupo, de algum jeito, pra sentir que eu sou vista pelas pessoas e que eu importo de alguma maneira. é isso que valida a minha importância no mundo, a minha existência, o motivo pelo qual eu tô aqui.
e, confesso, também dá um medo do caralho desapegar disso tudo. dessas caixinhas, dessas ideias, dessa busca incessante por fazer parte de um grupo e forçar uma barra pra me encaixar. “eu faço isso de um jeito X porque vai parecer mais legal”, “essa outra coisa, faço de um jeito Y porque o senpai vai me notar mais”. aí, eu pesquiso e leio sobre o assunto e fico me esforçando pra fazer a coisa funcionar.
mas cansa, né? a gente fica meio exausta depois de todo esse esforço.
e aí tem um momento muito sincero meu, seu, nosso, de desistir disso sem medo de dizer adeus pras coisas velhas e que não servem mais. pra essa obrigação inventada de que a gente tem que pertencer a algum lugar e tem que fazer coisa X ou Y e tem que agir de uma certa maneira pra ser aceito e pra ter um lugar ao sol.
tem nada, menina. tem nada.
a única coisa que você tem que fazer… é ser quem você é. é achar o lugar de conforto e de aceitação dentro de você. é lembrar, que acima de tudo, você já é aceito por quem mais importa, que é quem te deu a vida. a fonte da vida, quem te criou. pode chamar de Deus, Alá, Krishna… sei lá o nome que você vai dar pra isso. mas tem alguém que te aceita e que te ama. e a gente anda meio esquecida disso, buscando no mundo a solução pra uma falta que não tem nada a ver com quantidades de likes na foto ou ser chamada pra sair pra comer com os amigos da faculdade na sexta à noite.
não tô dizendo que é fácil, viu? nem que é simples entrar em contato com isso, porque é muito mais fácil a gente cair no discurso vazio de amor próprio e não perceber que a gente tem que mudar a forma que a gente pensa pra exercer no mundo quem a gente é de verdade.
é um treino.
e tem dias que a gente escorrega e tem vontade de se jogar no chão e chorar todas as lágrimas do mundo. tem dias que fica mais simples e mudar de ideia, se soltar de mais uma dessas amarras, é tão simples quanto calçar o tênis de manhã.
mas o primeiro passo, independentemente do caminho, é sempre o mesmo. pedir ajuda.
eu pedi muita ajuda, esses dias. outros momentos, quis me enfiar num buraco e não sair de lá nunca mais. eu chorei bastante e tô com a cara meio inchada e a sensação que se qualquer pessoa perguntar “tá tudo bem?” eu vou começar a chorar de novo e não parar nunca mais (e talvez isso seja importante mesmo e, possivelmente, eu vou chorar muito mais hoje ainda)…
mas o que eu entendi de toda essa montanha-russa emocional é que:
- tem uma saída pras coisas que eu sinto (can I get an amen?);
- eu não preciso me encaixar em lugar nenhum.
não preciso me esforçar, não preciso brigar comigo mesma, nem fazer coisas que eu mesma discordo pra ser aceita. eu não preciso. eu não tenho que forçar uma barra, segurar os dois lados da corda ao mesmo tempo. e eu posso sentir coisas diferentes do que eu sinto hoje. pera, eu mereço sentir coisas diferentes do que eu sinto hoje.
eu posso soltar tudo e começar de novo.
mas começar de novo de um outro lugar, lembrando de tudo isso que eu vi e que, eu espero, você veja também, quando a sua hora chegar.
o céu ficou até mais azul, lá fora, e a Adele começou a cantar que I’ll be your remedy aqui no meu ouvido e eu me sinto esperançosa de que isso vai passar. e que, aos poucos, eu tô me libertando dessas amarras, pra exercer o que eu sou.
e não tem título nenhum no mundo que me defina.
enquanto eu, às vezes, ainda brigo com isso tudo e tento gritar que eu tenho mais é que encontrar uma panelinha pra chamar de minha, eu fico com o lembrete constante que tudo bem eu dar um “adeus, meu amigo, e obrigada pelos peixes” permanente pra isso tudo, respirar fundo e tentar de novo. e de novo. e de novo. até que o conforto seja natural e eu não ache mais que tenha me encaixar numa lampadazinha minúscula e ficar presa no fundo da caverna até Deus sabe-se quando.
seguimos. e tá tudo bem.
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56 Comentários
to num momento zoado após passar por uma situação zoada com um grupo de amigos e meu namorado, comecei a chorar enquanto ele dormia e encontrei refúgio nesse texto. não tenho nem como agradecer 💗
mill, um pouco atrasada na resposta, mas espero que esteja tudo bem com você agora.
mandando abraços apertados e muito carinho pra você!
Encontrei alguém que entende sobre “Poderes cósmicos e fenomenais!”….. Já cansei de descrever essa sensação com essa frase e as pessoas ficarem me olhando com cara de E.T, ou ainda, nossa vc ainda assiste desenhos!…. Enfim… Que bom te encontrar…. Num momento que eu não pertenço ao clubinho…. Bjão.
Saaaannnddrraaaa, sim!
(eu amo DEMAIS esse filme, inclusive)
bem-vinda ao clubinho das que não fazem parte do clubinho!
Por favor, não para de escrever! Lindo texto! <3
Sei como é difícil recomeçar, tentar me encontrar. É o que estou tentando fazer, depois que larguei toda uma vida, que estava me enlouquecendo! Suas palavras são puro amor!
pode deixar, Angelica, não paro <3
A precisão do relato é incrível! Não pare de escrever.
Tá tudo bem. E eu tou loouca pra reformar meu blogsemisecreto e botar ele pra fora da janela.
Me inspirou.
obaaa! <3 (e tá tudo bem mesmo!)
Nossa, esse texto caiu no meu colo no momento certo! Adorei!
Parabéns pelo blog!
brigada, Nenci <3
Que delícia é ler seus textos, parece uma conversa! Acho que todas passamos por essas fases e é bom para crescer e fazer a gente parar pra pensar no que queremos, no que estamos focando na nossa vida.
isso! ter um propósito verdadeiro é tudo o que a gente precisa, né?
Ahhh Maki, você uma pessoa cheia de luz sabia?
Sempre que venho aqui leio alguma coisa que me toca muito, eu aprendi com você a sempre conversar com alguém quando eu estivesse me sentindo mal, essa semana fiz isso, chorei, chorei e agora estou bem melhor. Aprendi a procurar ajuda e nesse tempo eu estava muito desanimada com o blog e com as coisas que faço justamente por esse motivo do clubinho, mas que na verdade eu não tinha percebido que era isso até agora.
Obrigada por compartilhar essas palavras <3
*abraça forte*
brigada por esse comentário, iza, mesmo <3
[…] a Maki, do Desancorando. Me apaixonei pela escrita dela. Recomendo você ler o post dela sobre não se sentir parte de clubinhos e sobre o Milagre da […]
obrigada.
Eu demorei para entender meu lugar dentro de um “clubinho” e percebi que não era o clubinho que eu queria, eram as pessoas. E achei minhas pessoas – todo mundo tem as suas ou a sua, pode ser uma ou várias – e isso é uma delícia, ter com quem contar quando bater aquela vontade louca de conversar, de desabafar com alguém 🙂
siiiiiim. coisa mais delícia, né?
Ahh maki escreveste a minha alma ai neste post hein… andou fuçando meu bujo… diz ai rs. Não faço parte da panelinha, as vezes me forço muito a convivencia com as pessoas pelo simples fato que se me permitirem, me fecho numa bolha e evito a sociedade o maximo possivel, é errado eu sei, mas é a realidade na qual eu tento me policiar, porém vejo as vezes me forçando a ter contato com quem simplesmente nunca me procura ou só me procura quando está com algum problema. Essa sensação de não pertencimento acontece o tempo todo e de tantos altos e baixos, achei que a saida maís saudável é tudo bem, nao tenho que pertencer a ninguem, tenho que pertencer a minha paz…Ainda não me sinto confortável por nao pertencer a panelinha do trabalho, da faculdade ou de nao ter aqueles amigos sensacionais que estão na caixinha comigo o tempo todo, mas vou aprendendo a todos os dias identificar que minha sensação do eu sou boa por mim mesma pode estar naquela sensação gostosa de servir o jantar da minha familia sem ter medo de que alguem descubra que falei mal de outra pessoa por exemplo… Chegando aos 34 anos posso dizer que agora sim sou adulta e estou abandonando certos medos de adolescente que teimam em voltar .
isso, Hellen! vamos nos libertando do medo <3
Nossa, que texto sincero.
Eu me sinto muito assim no meio acadêmico, vou fazer 3 anos já que curso faculdade e não tenho nenhum ciclo social por lá. Isso acaba interferindo muito, acredito que na motivação do fim de período quando está todo mundo se motivando a ir pensando na cerveja do fim da aula, mas acontece que eu até que tentei me encaixar nesse modelo nos primeiros períodos, mas a minha vivência é outra e acho que a fase também, e por mais que eu tenha tentado, acho que as coisas só passaram a ser mais leves há um tempo onde eu enxerguei que o que me motiva e os ciclos vão muito além das cervejas do fim de aula.
Obrigada pelo seu texto, nada é fácil mas quando você passa pelas situações sabendo que existem outras formas, se torna muito menos dolorido.
sim. a gente não precisa mesmo se encaixar, sabe? a gente só precisa ser a gente mesma, e aí, quem quiser vir junto, que venha <3
Que texto incrível Maki! As vezes eu me sinto da mesma forma, bate um desespero para ser aceito em uma panelinha, para ser aceito pelas pessoas tanto ao nosso redor quanto nas redes sociais que ficamos sufocados. Precisamos é nós aceitar e não ficar fazendo o possível e impossível para que as pessoas nós aceitem.
Obrigado por esses textinhos incríveis que conseguem deixar meu coração mais calmo. <3
vtamo junto, Giovanni <3
Me identifiquei totalmente com este texto Maki, e, e incrivel que isso vem da infancia, e colocado em nos, seja no ambiente escolar como no ambiente profissional. E como isso aprisiona quem nos somos, e quem queremos nos tornar. Obrigada pela sua sensibilidade na sinceridade.
brigada pelo seu comentário, Helen <3
é uma prisão mesmo. mas a boa notícia é que tem saída, né?
Que texto sensacional.
sempre tenho esse sentimento que fica martelando aqui dentro, que eu não pertenço às panelas e que eu me esforço DEMAIS para tentar pertencer. e pra que?
Também não me identifico com o perfil “blogueirinha” (não digo numa forma pejorativa, é que é o nome mesmo ta?), eu tentei, inclusive, mas a ansiedade me consumia. “essa foto só teve duzentas curtidas” “essa outra eu postei tem 3 minutos e só tem 5 likes” “ninguém comentou no meu último texto”. ISSO É PERTURBADORRRR
no mais, a gente não precisa tentar se moldar para caber nas caixinhas apertadas e super seletas dos outros. a gente cabe na nossa, do nosso jeitinho aconchegante, sem cadeados, sem sufocar. e eventualmente, encontramos outros tão livres quanto a gente para fazer companhia.
cheguei agora no seu blog e já to encantada <3
mil beijos!!!
“encontramos outros tão livres quanto a gente pra fazer companhia”. É ISSO, REBECA!❤️tá tudo certo e a gente vai se libertando e se encontrando e colocando no mundo a vibração que é natural nossa. e isso atraí que tá na mesma vibe que a gente, né?
Li esse texto com a garganta fechada, olhos marejados e com uma sensação enorme de que alguém entende o que eu estou passando há muito tempo.
Maki, obrigada por esse texto. Ele tanto sentido que dá pra ser palpável se a gente quiser. Tem um tempo que passo por isso, por essa sensação e com um medo de não ser suficiente (olha só, hahaha). É o pior que eu posso pensar nesses dias.
Ele me dá esperança e vontade de continuar lutando, no matter what. E não é fácil, a gente sabe disso. É pra isso que existe fé e esperança, não é?
Abração!
Divana, eu não duvido nem por um segundo da sua capacidade de se soltar dessas amarras e ser quem você é integralmente <3
Maki, você como sempre sintetiza umas coisas aí que andam no meu coração. Estou vindo do mesmo processo e ó, não é fácil: chorei, encanei, fiquei três semanas me martirizando, revirando o cubo mágico da minha cabeça atrás do bendito ~erro ~. Até que entendi e aceitei: tem erro nenhum. Fulano é fulano, ciclano é ciclano e nós juntos podemos ser como planetas: cada um girando na sua órbita e se encontrando quando – e se – propício. Uns passam pela minha órbita todo dia, outros uma vez ao mês, ao ano e uns poucos espero que nunca mais, graças a Deus. E está tudo certo. Eles não tem que mudar a órbita deles por mim (ouch!). Mas – péra – eu também não sou obrigada a alterar minha rotação por ninguém: outch libertador. E assim aceitei, elaborei, e estou conseguindo seguir em frente. Percebi que a sensação de solidão diminuiu quando entendii que nunca estive sozinha: eu estou sempre aqui por mim, para mim. E na minha crença Deus também está. Então está tudo certo, mesmo quando dá tudo errado, pq eu posso escolher seguir como minha melhor companhia, minha apoiadora, minha confidente e meu ombro amigo. E quando calha de compartilhar tudo isso com alguém – uma amiga ou amigo, uma pessoa da família, alguém querido – é maravilhoso!! Mas quando não, quando vivo sozinha e em silêncio, é tão maravilhoso quanto (e às vezes, confesso, até melhor). Está ok doer – parei de me desculpar por ser uma alminha sensível num mundo cão. Eu choro mesmo, esperneio, morro por dentro – de formas que quem olha de fora nunca imagina. Às vezes dá vontade de berrar que ao invés de matar fui devorada pelo leão daquele dia. Mas essa semana senti que consegui ir além: consegui perceber que companhia linda, maravilhosa e incrível eu posso ser para mim. Caiu a ficha: na minha vida todos os outros, por mais amados que sejam, são apenas convidados, coadjuvantes. Acaba a cena, desce o pano e quem continua lá, quando todos os outros se vão? Eu. Então não tem relação mais importante e bonita a cultivar. Estou me comprometendo a não mais fazer nada que seja contra minha verdadeira natureza ou momento, minha essência ou necessidades. “Love is essential, gregariousness is optional.” Ando pensando bem nisso, e tem ajudado. Enfim, fecho o parenteses do meu comentário enorme e deixo um convite: vamos ser amigas? Adoro te ler e tenho a impressão de que podemos ser almas sensíveis juntas. Se quiser me manda um email ou carta (não sei se você escreve carta, eu escrevi a adolescência inteira), podemos ser amigas de correspondência. Se não tudo bem também. Um beijo grande e melhoras pra ti
Priscilla, eu amei tanto o seu comentário! mesmo <3
e, sabe, o que eu percebi, principalmente, era o quanto eu me privava das pessoas por tentar me encaixar de algum jeito. eu não permitia que elas aproveitassem a minha companhia, assim como eu não aproveitava a delas. e isso foi o que mais me doeu, perceber essa privação. tudo porque eu tinha uma ideia doida na minha cabeça do que deveria ser, mas não é.
e sobre ser amigas: quando quiser conversar, é só chamar 🙂
Eu ameeeeei este texto, eu me vi sentindo tudo isso. Só não conseguia escrever, por pra fora.
Que pagina linda, continue escrevendo, sempre. Ao menos pra você… eu adoro isso! hahaha
aaaaa que legal, Ana Paula! brigada por esse feedback <3
sabe aqueles dias que você não está afim de nada? esses dias vêem se repetindo muito na minha vida, ora não to aí, ora também, não nem aí. não sei se isso é bom ruim, só sei que ando meio assim, sabe?
isso tudo para te dizer que quando te leio tudo fica estranho, inquieto, tudo mesmo tempo, Ah você deve estar pensando, só dá doido nessa net… kkk não! só para dizer que ao te ler consigo abrir a janela do meu eu e deixar fluir, sem empecilhos, sem amarras. e aquele momento “não to afim” se dissipa entre tantas outras paranoias. é bom ver pelos olhos teus e principalmente sentir: EU TO AQUI sim.
Beijos abraços café e brigadeiro.
hahahaha que comentário mais incrível! obrigada <3
Quantas vezes eu fiquei desesperada para ser aceita em algum grupo… E quanto eu sofri por isso… Quando a gente descobre que não precisamos de disso nos libertamos <3
Obg pelo texto ~
é verdade, Dory. a sensação é de libertação mesmo!
Olá,
Tem 3 semanas que conheci o seu blog. Não sou de comentar mas deu muita vontade depois que li esse texto. Não te conheço pessoalmente mas se eu morasse perto você iria te chamar pra tomar um chá, eu tomaria um café ou uma cerveja.rs Estou com vergonha nesse momento mas tudo bem.rs
Eu comprei o livro O Caminho do artista que você indicou e estou adorando, sou artista-sombra.rsrs ler esse livro e fazer as páginas matinais está me ajudando bastante.
Obrigada por compartilhar a sua arte, sua escrita tão linda, suas palavras. Você tem muita luz! Obrigada mesmo de coração! 🙂
Lua, como você é incrível! super aceitaria um convite pra um chá! hehehe
e esse livro é maravilhoso mesmo, fico feliz que você tá gostando! brigada por esse comentário tão incrível
Aquele texto incrível e profundo!
Senti cada dor sua.. cada falta também.
Acredito que todos passamos por essa fase, e ainda bem que caímos na real <3
Seja sempre você mesma
ainda bem mesmo, né? <3
Olá querida Maki, tudo bem?
Nossa, que postagem mais maravilhosa!
Você não sabe o quanto eu precisava ler isso!
Muito obrigada por escrever este post!
Ele melhorou muito o meu dia hoje!
Era o que eu precisava para renovar as baterias!
Muito obrigada pelas palavras sinceras, pela inspiração e muito amor!
Estou fazendo uma pausa forçada no meu blog, para resolver minha vida pessoal!
Eu já avisei minhas leitora(e)s e falaram que tudo bem!
Ainda estou no dilema se eu continuo no Blogger ou vou para o WordPress.com. O que acha?
Enfim, desculpe-me te incomodar com esses detalhes!
Ainda não tenho com quem falar sobre isso!
Tenha uma semana ainda mais abençoada!
Beijos da Pam!
oi, Pam! que bom que o post te ajudou, eu fico muito feliz!
sobre a mudança no seu blog. eu acho que você tem que fazer o que te deixa mais confortável. eu uso o WordPress há muito tempo e acho muito prático e fácil de usar. mas depende de como você se sente com isso, sabe?
Oi, Maki!
De nada! 🙂
Entendo!
Obrigada pelo conselho!
Beijos da Pam!
Ai Maki, obrigada por me lembrar disso. Hoje mesmo estava pensando sobre como eu gostaria de marcar mais coisas com minhas amigas sabe? Mas cada um tem a sua vida. E acho que isso é só uma confirmação do que me falta: auto estima. Aí eu fico procurando outras pessoas pra levantá-la ou me fazer esquecer do real problema.
Que bom que você teve esse insight e veio escrever aqui pra gente ♥
aaaa Claudia, eu super entendo. e é muito uma coisa de a gente não precisar de encaixar mesmo, mas só reconhecer que tá tudo certo e que a gente pode procurar as pessoas pra gerar um relacionamento mesmo, sem a necessidade de cumprir um protocolo <3
s2 o que eu precisava ler no momento s2
❤️
Que texto perfeito! Tenho me sentido exatamente assim: sem saber aonde me encaixar. E foi quando pensei o quanto afastada das coisas de Deus… e veja: eu oro todos os dias, eu confio minha vida a Ele mas algo mais tem faltado. E percebo que, quanto mais deslocada me sinto, mais entendo que esse lugar ~vazio~ é Dele. É um caminho difícil.. a terapia ajuda bastante mas não vai fazer por mim aquilo que só eu posso fazer… e eu decidi encarar essa caminhada com todos os medos q ela me causa… pois tenho uma bebê que precisa que eu esteja forte e seja exemplo para ela… obrigada por escrever sobre isso… não estamos sozinhas.
não estamos mesmo, Dalva. e acredite quando eu digo que esses momentos de oração já são parte do caminho andando. a gente tem só que treinar essa conexão o tempo inteiro, que tudo o que a gente precisa já isso já tá disponível pra gente <3
Sabe o que eu amo nos seus textos? Eles parecem sempre trazer aquele quentinho no coração na hora em que a gente mais precisa e é impressionante como o tema sempre casa certinho com o que eu também estou sentindo. As minhas semanas tem sido tão corridas que eu não tenho tido tempo de pensar, em compensação os finais de semana tem basicamente me feito pensar exatamente em quando eu vou conseguir me encaixar no clubinho e se eu realmente quero que esse dia chegue, e sabe, eu não sei mesmo se eu quero me encaixar nele, e ler o seu texto só me deu ainda mais certeza disso!
Muito obrigado mesmo por sempre compartilhar esses textos com a gente!
aaaaa eu fico tão feliz de saber que ler um texto meu te ajudou com esse insight! e ele é libertador, né? porque você percebe que nem quer e aí se solta e tudo fica mais leve!
MIGA, nós nos pertencemos a nós mesmos, e podemos ter a fluídez de transitar entre os grupos, mas as pessoas jamais vão poder nos definir, só a gente tem esse poder, que é poderoso pra caramba! Eu me sinto feliz quando encontro grupos de pessoas que compartilham coisas que eu gosto, mas cada ser é único, jamais seremos iguaizinhos e essa é a magia de viver <3
Fico triste quando leio esse esteriótipo de blogueira, porque pra mim isso não é blogueira, é algo diferente, blogar é o ato de compartilhar o cotidiano, coisas que a gente sente e pensa, essas "recompensas" acabaram pesando muito na imagem que a gente tenta construir 🙁 mas não desiste não, é bom ter um tempo pra respirar um pouco.
Fique bem, tá? <3
aaaaaaa Bee <3 só amor por você, sério!
e tá tudo bem 🙂 fica tranquila!