cotidiano

Dias desses li um livrinho (bem inho mesmo), indicado pela minha terapeuta e chamado Os Quatro Compromissos. Essa leitura, claro, faz parte do meu tratamento, justamente porque fala muito sobre uma forma de viver a vida com a qual eu me identifico cada vez mais.

Um dos quatro compromissos pelos quais temos que viver, segundo o livro, é: usar a palavra de forma impecável. E o impecável aqui é no seu sentido original, isto é, sem pecado. O objetivo é perceber como a palavra é importante não só na construção do caráter, mas também na vida em sociedade e como a utilizamos contra os outros, mas principalmente contra nós mesmos.

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Vocês já pararam para pensar nisso? Usamos a palavra – nossa e dos outros – contra nós o tempo inteiro. Pegamos uma única frase e a tornamos uma realidade a nosso respeito. Tipo quando você é pequena e tenta cantar, mas alguém diz ‘Melhor só ouvir a música, você não sabe cantar‘. A partir do momento que a frase foi dita, de certa maneira, a transformamos em uma verdade.

Esse, claro é só um exemplo simples e pontual, mas fazemos isso praticamente todos os dias, o dia inteiro. Uma crítica de um chefe, um comentário do namorado(a), uma bronca da mãe… As palavras são ditas e nós as usamos como armas poderosas contra a nossa própria autoestima, criando a nossa personalidade segundo o que os outros dizem sobre nós.

A verdade é que muito do que é dito diz mais sobre quem fala do que sobre quem ouve. Se você fala mal de alguém, na verdade está falando mais de você mesmo do que do outro. O outro é apenas a desculpa que você encontrou para expor aquela insegurança.

Usar a palavra de maneira impecável é tomar cuidado com o que diz, principalmente porque usamos tanto a fala como uma arma pessoal. Pensar antes de falar pode ser um clichê, mas é um clichê muito válido. Pensando naquilo que vamos falar não só somos mais gentis com o próximo – mesmo que seja para dar uma notícia ruim -, mas, principalmente, somos mais gentis com nós mesmos. E todo mundo sabe que o mundo precisa de mais gentileza, não é mesmo?

Se alguém tiver a oportunidade (ou o interesse!) recomendo a leitura desse livrinho. Dá para comprar na Saraiva e na Livraria Cultura, e tem alguns pontos bem interessantes que me abriram os olhos!

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Escrito pelaMaki
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2 Comentários
  1. maritrindade  em fevereiro 04, 2015

    Nossa, amei o post E seu blog…
    Adoro blogs com conteúdo de verdade!!!
    Amei!

    mulherpequena.wordpress.com

    • Maki  em fevereiro 05, 2015

      Oi, Mari!
      Obrigada pela sua visita! Espero te ver por aqui mais vezes!
      Beijos!