viralizei. acho que esse é o sonho de todo jornalista da nova geração. escrever um texto que viraliza, que aparece em todas as redes sociais, recebe milhares de comentários e um alcance de mais de 100 mil pessoas no Facebook. eu consegui esse feito. escalei essa montanha, conquistei essa medalha de ouro.
viralizei. assisti uma série e escrevi um texto. pesquisei. li e reli sobre, conversei com pessoas, revi cenas, passei muito mal, pedi ajuda, chorei. terminei com a sensação de nunca-jamais-em-hipótese-alguma quero que alguém no planeta Terra se sinta como eu me senti vendo aquela série. chorei de novo, li mais sobre, fiz pesquisas sobre a OMS e sobre o efeito Werther. passei 3 dias só com esse assunto na cabeça.
sentei no computador na segunda-feira. entendi que precisa ir por uma direção diferente, falar daquilo que não tinham falado ainda. escrevi. pesquisei mais, apaguei e escrevi de novo. o que eu senti escrevendo essa frase? raiva. não, apaga. não posso escrever esse texto sentindo raiva, preciso mudar de ideia. sentir raiva só vai alimentar a sensação que a série me vendeu (e eu comprei). pensei na morte, pensei nas vezes que eu tentei acabar com a minha própria vida e pensei que talvez essa não é uma ideia tão ruim, levando em conta a situação do mundo. parei, respirei fundo, lembrei de Deus. lembrei da minha missão no mundo, voltei a escrever com o coração tranquilo.
passei mais de cinco horas assim. escreve, apaga. muda essa frase, troca essa palavra. lê o texto anterior e vê se faz sentido. tá coerente? tá coerente, sim. manda pra equipe toda: ‘gente, lê isso aqui pra mim? me diz se faz sentido‘. ‘tá ótimo, Maki, pode publicar‘, ‘não esquece de linkar aquele texto sobre como identificar comportamentos suicidas‘, ‘escolhe uma foto que não seja da Hannah, já tem muito texto com imagem dela no site‘. tá bom, gente, brigada.
manda pra chefe: ‘chefe, tá aqui o texto, me diz se tá ok?‘. escolhe a foto, corta, coloca links, lê mais uma vez. acho que vou mudar. não, tá bom assim, não vou mexer mais. confia que tá bom. seu coração tá em paz? tá em paz. então publica. publiquei.
joga o texto no Facebook. em 10 minutos, mais de 100 reações e 50 comentários. os números de visualizações vão subindo… 100, 200, 300, 1000. meu Deus, o que que tá acontecendo? 100, 200, 300 comentários. mais de 4 mil visualizações em menos de uma hora e meia de publicação. o site sai do ar porque não aguenta esse tanto de gente junto no mesmo link ao mesmo tempo.
as mãos começam a tremer e o coração a pulsar forte. é inevitável querer ler os comentários. só críticas. ‘caça cliques!‘, ‘oportunista‘, ‘falou muita merda‘. ‘colunista bosta‘. tão fazendo comigo a mesma coisa que fizeram com a Hannah e ainda querem me dar lição de moral, falando que eu não entendi a série. hipócritas. será que eu não entendi mesmo ou será que as outras pessoas que não levaram a sério?
*não leia os comentários*não leia os comentários*não leia os comentários*. você é horrível mesmo, uma jornalista péssima. devia ter escrito o texto de outra maneira, talvez eu devesse ter usado outra palavra aqui, será que é melhor eu mudar esse parágrafo todo? não, para com isso, o texto tá bom, não adianta mexer agora. a equipe comemora, mais de 100 mil visualizações no fim do primeiro dia de publicação.
na minha cabeça, a dúvida continua: será que eu sou boa o suficiente? as pessoas não tão gostando, mas tem muita gente concordando em outros lugares. todo mundo me odeia, acho que fiz merda. para com isso, tá tudo certo. não, não, eles tão certos e eu tô errada. penso na morte e como talvez ela seja a única saída para o que eu tô sentindo. paro, respiro fundo, lembro de Deus.
agora é hora de fazer uma escolha: ou eu sigo alimentando a raiva que move o mundo ou desisto dela e pratico o perdão: nada disso importa de verdade, nada disso muda quem eu sou, as pessoas são amáveis e a minha função no mundo é cuidar de quem precisa de cuidado. só existem dois tipos de pessoas: as que entregam amor e as que estão pedindo amor. é hora de eu entregar e parar de pedir.
leio um comentário: ‘eu me amo, eu me perdoo‘. leio outro comentário: ‘eu desisto de sentir raiva para que todos sejamos salvos‘. leio mais um: ‘eu escolho sentir amor‘. eu escolho de novo e de novo e de novo. olho pra cena mais uma vez: meu Deus, obrigada por essa oportunidade incrível de escolher novamente e de desistir daquilo que não é a verdade sobre mim. leio o meu texto de novo: é isso mesmo, meu coração tá em paz. eu sei o trampo que fiz pra chegar até aqui. tá tudo bem comigo.
recebo mais comentários. alguns incríveis, outros também. mesmo aquilo que seria negativo agora eu vejo como uma chance de praticar o que eu vim ao mundo praticar: o perdão. comigo mesma, com o outro e, principalmente, com Deus. Deus, eu te perdoo pelas minhas ilusões, eu aceito o amor verdadeiro.
peço ajuda quando fica demais: ‘obrigada por me lembrar de quem eu sou‘. converso mais com as pessoas sobre isso. nossa, tô monotemática essa semana. ‘obrigada por lerem as minhas palavras‘. sempre, onde quer seja. obrigada.
só o relacionamento cura. e cura mesmo, fui atrás dele para curar a mente inquieta e insegura. é claro que tá insegura, você tá esquecida de novo! olha aqui, quem é você de verdade. você é amor, as pessoas são amor e elas precisam saber que essa lembrança é a saída que elas tanto buscam.
então, eu treino. treino mais e me lembro de novo. e toda vez que eu me lembro fica mais fácil pros outros lembrarem também. ei, você quer ajuda? pega aqui na minha mão. ué, não gostou do texto? tá tudo bem, opiniões são só isso, opiniões. no fundo, no fundo, não servem de nada. mas se você precisa delas, me permita usá-las para lembrar você de que tá tudo bem, que quem você é não muda e que nós vamos juntos até o último dia. até o sonho feliz, até a gente voltar pra casa. a gente tá com saudade mesmo.
ah, tanto faz o que você acha da série. ela é importante? puxa, é, pode-se dizer isso, sim. se eu gostei? puxa, sei lá. isso importa? ela me fez sentir coisas que desencadeou tantas outras que me trouxeram até aqui. então, sou grata. eu agradeço. e perdoo. ih, acho que não perdoei tanto assim, ainda tô sentindo uma coisinha chata no peito. para. respira fundo. ‘eu sou o amor perfeito de Deus‘. ‘nada disso muda quem eu sou‘. ‘eu sou importante‘. ‘eu tenho uma função no mundo‘. ‘eu quero entregar todo o amor que eu sou para lembrar os outros de quem eles são‘.
seguimos. eu topando aprender a cuidar. os outros topando serem cuidados.
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39 Comentários
Eu li o livro que deu origem a série, lembro da polemica em torno dela. Que texto agradável de se ler. Sua voz é uma voz muito agradável de se encontrar na internet!
Jaci, que bom que gostou! fico feliz de verdade ♥
Devemos sim assistir e discutir à série. Mas deve haver avisos de conteúdo sensível. Se a gente deixar de falar de assuntos dolorosos, de produzir conteúdos que falem de problemas sérios, cairemos na distopia de Adorável Mundo Novo, com todo mundo se entupindo de soma pra não sofrer, pra viver viciado na ocitocina. E não é isso o que queremos. Precisamos saber que a misoginia está matando adolescentes, precisamos saber que suicídio não é algo a ser glamourizado, romantizado, buscado por esses adolescentes. A tática de ocultar esses assuntos funcionou? Não.
O que aconteceu com você é resultado de gente de merda, que provavelmente nem leu o que você escreveu. Posso discordar da sua crítica e sobre não ver à série, mas jamais me darei o direito de atacá-la por isso. É isso o que as pessoas não entendem.
Caio, concordo, a gente tem mesmo que falar sobre isso (inclusive, já falei desse assunto aqui no blog – inclusive suicídio) mais de uma vez e vou continuar falando se sentir a necessidade. ainda acho que a série não fez isso de forma responsável. e ainda acredito que as pessoas que me atacaram sofrem tanto quanto eu, mas demonstram isso de formas diferentes. o que eu senti foi revertido e hoje eu olho pra isso com gratidão, porque tudo o que aconteceu me mostrou coisas que eu ainda penso sobre mim. se me atacarem de novo, eu vou devolver com amor, porque esse foi o meu comprometimento com todos ♥
Você não é a única que defende o que defendeu. Você não está errada (e sabe bem disso) – estou com 15 artigos abertos aqui no meu browser sobre os efeitos da série em adolescentes do mundo todo e todos tem tudo a ver com o seu posicionamento, mando links quando quiser. Você só foi vítima do fenômeno “só existe um certo e um errado no mundo, no caso o certo sou sempre eu”. E a forma como você aceitou e perdoou a ofensa gratuita só mostra o quanto você evoluiu tão rápido dentro dessa experiência. Eu so grata por aprender com você todo dia. Obrigada!
me fazendo chorar em pleno domingo de manhã com esse comentário! brigada, amiga, você é incrível ♥
Maki, essa série me chocou tanto, é bom ver que não foi só comigo, uma série de sentimentos e cenas que não saem da minha cabeça a mais de uma semana. Parabéns pelo texto, mexeu comigo e esta me fazendo pensar ainda mais no assunto.
Débora, brigada! ♥ e, ó, tá tudo bem, viu? você sabe agora que tem uma saída e outro jeito de olhar pra isso tudo!
Boa tarde Maki!
Eu descobri o Desancorando há alguns meses através de um blog sobre vida organizada (alguma coisa assim) e ler suas postagens se tornou uma excelente rotina pra mim porque me identifiquei MUITO com você (até sobre os doramas e k-pop da vida – também chorei porque não fui no show do BTS).
Não costumo comentar em sites, instagram etc… eu gosto de absorver e mastigar tudo o que leio e guardar pra mim, mas, depois de ler esse texto, eu tenho que comentar.
Acho Deus sensacional, sabe? Ele faz umas coisas que na hora parece mentira porém depois a gente vai entendendo. Tenho certeza que Ele te colocou no meu caminho, mesmo que de uma maneira indireta – afinal, nunca conversamos. Eu não assisti 13 Reasons Why. Eu tenho depressão. Eu me acho um lixo. Eu me acho um erro. Eu sempre insisto na ideia de que eu não deveria ter nascido. Não me sinto boa o suficiente. Até acho às vezes que não mereço o amor de Deus. E essas coisas não são coisas fáceis de serem ditas ou escritas, faço aqui porque eu sei que você me entende. Eu não estou me tratando. Não procurei ajuda. Às vezes é desesperador e tem dias que parece que é só o vazio que me sufoca, mas, eu ainda não consigo dar um passo maior do que minhas pernas. Mesmo sendo tudo isso muito ruim, ainda é minha zona de conforto e eu não sei como sair dela.
Enfim… não foi sobre isso que vim dizer. Em 2015, através de uma indicação, eu comprei o livro Os 13 Porquês e eu não consegui terminar o livro na época EXATAMENTE pelo mesmo motivo pelo qual você escreveu no seu texto. Ele retrata o suicídio como um triste e belo poema, uma opção melancólica e “shakesperiana” que está ali ao seu alcance quando você não aguentar mais. Quando fiquei sabendo da adaptação desse livro nessa série do Netflix, eu pensei: “tá um dia eu vejo”. Mas depois que vi tanto falatório em cima da série, as pessoas shippando o casalzinho, eu vi que a série poderia tomar um rumo completamente diferente. Não liga. Quem precisa entender e leu seu texto, guardou no coração a mensagem que você quis transmitir. E eu sou uma dessas. Muito obrigada por se desgastar pensando nas pessoas que você ajudou/ajudará. Sei que foi um montão. ♥
Pri, acho que eu não posso começar a responder o seu comentário sem dizer, antes de mais nada, o seguinte: você é muito amada. você sabia que você é muito amada? você é. muito. por mim e por Deus. em segundo lugar, eu entendo muito bem o lugar onde você está porque já estive nesse mesmo ponto e posso te dizer o seguinte: por mais que você sinta, às vezes, que não deveria ter nascido, por mais que você acredite que não consiga dar um passo decisivo agora, tá tudo bem com você. mesmo. e eu acredito muito em você e confio que você vai fazer o que for necessário, no tempo que for necessário, para mostrar para o mundo que é possível viver de outra maneira, de uma maneira feliz e leve e com tudo o que você merece. obrigada de coração pelo seu comentário. sigo escrevendo por você e por tantas outras pessoas que encontram um refúgio (e um pouco de carinho) aqui no blog ♥
Oi, descobri seu blog hoje, por acaso. Tava pesquisando por uma coisa e cai aqui… Sorte a minha.
O dia não tava bom e eu fui lendo alguns textos aleatórios e eles foram me ajudando, quando cheguei nesse aqui senti que de certa maneira precisava retribuir.
Fico feliz que você tenha respirado, deixado de lado e se lembrado do porquê está aqui. As vezes a gente passa por umas coisas difíceis e é nesses momentos que a gente tem que respirar, contar até 10, pensar no que somos de fato e voltar a viver.
Salvei o blog na minha aba de favoritos e voltarei aqui mais vezes.
Obrigada novamente. Obrigada mesmo.
Beatriz, obrigada você pelas palavras. saber que os meus textos podem te ajudar a sentir um alívio (e um carinho) são o motivo pelo qual eu sigo em frente, sempre ♥
[…] rudes, maldosas e ignorantes. Não tá acreditando em mim? Tudo bem! Então leia o post da Maki aqui. A Maki, para quem não sabe, já passou por uns maus bocados e já pensou em se suicidar. […]
Oi, Maki!
Há quanto tempo não dou uma passada por aqui?!
É que estou meio que na correria e até o ‘Muito Agri…’ anda sendo relegado, coitado! Mas uma coisa que eu gostei foi de não perder contato com suas palavras, sua voz, sua escrita. Esta semana última tivemos a polêmica da série. E eu fui demonizada em muitos grupos porque encontrei seu texto no site e republiquei o link como um lado a se refletir sobre o assunto.
Nossa, como é fácil a gente se sentir errada porque decide por um “lado” em uma questão. E o meu é o de cada pessoa que padece com seu lado ‘químico-emocional’. Foi um baque daqueles perceber que o livro que eu tinha lido anos atrás havia se tornado uma série “fofinha” tendo até o menino ‘Percy Jackson’ para estrelá-la. Ler o livro foi muito impactante e minha conclusão era que ele geraria talvez um filme de conscientização sobre os assuntos tratados nele e com várias sugestões (amparadas na OMS) de auxílio a aqueles que mais se sensibilizassem com ele. Bati nesta tecla em todos os espaços que debati sobre para que houvesse mais empatia do que fetichismo sobre uma série, que não visa muito além do lucro.
Criei muitos e muitas desafetos e percebi que as pessoas, infelizmente, ainda não estão preparadas (talvez, amadurecidas) o suficiente para aprenderem que a complexidade da vida está em mim, mas também em outras pessoas. Dizem que sou muito sensível a tudo à minha volta, e sou mesmo; mas é esta sensibilidade exacerbada que me faz olhar o mundo com mais cuidado e amor.
Assim, posso, com todo o carinho, te agradecer por todo trabalho que teve ao criar aquele texto! ♥
Imagino o quanto de pesquisa que fez para conseguir explicar tanto de maneira tão simples e elucidativa. Foi muito bom lê-la e poder compartilhar com todas as pessoas que considero as suas palavras.
E, outra coisa que talvez tenha feito “sua orelha queimar” um pouco, mas eu falei pra todo mundo o quanto você era incrível. Que era dona de um dos blogs mais legais, interessantes e cativantes da blogosfera na atualidade e que era de se esperar que escrevesse um texto tão legal, já que é algo que faz com naturalidade. Não sei se acabei cativando visitantes para aqui, mas sei que muitas manas passaram a te acompanhar no site por ter tido contato com seu texto.
Abração, e estarei esperando pelo próximo! ♥
Cris, como você é maravilhosa. concordo, as pessoas ainda passam muito tempo caracterizando as coisas como ‘certo’ e ‘errado’ e esquecem de olhar o que realmente precisa ser visto! a série abre uma discussão importantíssima, mas – e eu sigo batendo nessa tecla – poderia ter sido feita com mais carinho. muito obrigada mesmo pelas suas palavras e por acreditar tanto nas minhas. é por você (e por todo mundo que me acompanha) que eu sigo escrevendo ♥
Não li seu texto sobre a série Maki. Logo que vi do que se tratava a série fiquei com um pé atrás, e estou correndo de tudo a respeito dela. Não me sinto segura de ver por causa dos gatilhos. Imagino o que você deve ter sentido vendo, e imagino também sobre o que escreveu! Acho irônico como muita gente que nunca passou por nada parecido com o que a gente passa se acha no direito de dizer o que a gente sente, se a série dispara ou não gatilho, se a gente deve ou não ver a série. Também acho irônico que muita gente fala da série, compartilhando coisas como “você não sabe o que o outro está passando” quando na verdade, elas próprias estão contribuindo para piorar a situação do outro. Não gostei de como acabaram por romantizar a ideia de suicídio, fazendo isso tudo até parecer bonitinho, quando na verdade ninguém quer ficar perto de alguém que está realmente passando por essa situação. E ninguém quer ouvir realmente o que essas pessoas tem a dizer.
Espero que você fique bem, e pra cada comentário bosta que as pessoas deixam, tem mais mil de gente que te quer bem <3
Marina, você é muito maravilhosa! a gente tem que ajudar com isso mesmo, enaltecendo as coisas que fazem bem e quem a gente quer bem. e não o contrário, né?
Maki, tem muita coisa que eu queria dizer pra você depois de ter lido esse texto. Eu queria poder te abrir meu peito e te deixar ver tudo o que tá lá dentro, porque o que tem ali não tá fazendo o caminho usual pro meu cérebro e dali, já em palavra, pra minha boca.
Acima de tudo, eu queria te abraçar. Eu queria te dar um abraço forte pra caralho.
Você é incrível, é corajosa, é MUITO forte. Você aprendeu um negócio que vale ouro num momento extremamente difícil, e isso te faz uma pessoa única.
Nunca deixe ninguém te convencer de que você não é especial, extremamente capaz e, sobretudo, uma pessoa boa.
Marcela, você é maravilhosa! muito obrigada pelo seu comentário! e tenha certeza que senti seu abraço daqui ♥
(Sou a Gabi do 187 tons de frio, mas to usando o link do blog novo que vai abrir já ja :})
Oi Maki,
eu li esse seu texto em questão, e de primeira não vi que era seu, só percebi depois quando a Celle postou no facebook. Eu não comentei nada sobre ele porque, 1) eu não concordei com o seu texto pq minha percepção da serie foi boa e 2) eu já tava putaça com um monte de gente que nunca passou por nenhum tipo de problema como bullying/depressão/assédio/etc falando sobre esse assunto de maneira totalmente prepotente.
Geralmente em sites do tipo portal assim eu passo batida pelo autor e fiquei putaça com “vc” tbm, pq automaticamente achei que era mais uma dessas pessoas que citei. Depois que vi que era você, pensei “a Maki entende o que aconteceu ali tanto quanto eu, a série tbm teve os gatilhos pra ela” e aí eu relaxei, pq eu sei que sua opinião contida no artigo não foi vazia. Sei que pareço uma babaca “ain, vc não sabe o que é isso, entao cala a boca”, mas é que vi muitas pessoas querendo falar pelos outros, por quem tem transtornos e quem não tem, dizendo q a serie seria boa ou ruim para x ou y pessoas. Fiquei mto brava pq essas pessoas não tinham o direito de falar pelos outros. Tudo bem alguém gostar ou não, mas não aceito que batam numa tecla “não pode”, se partir de gente que não sabe o que está falando.
E as reações serão diversas, como aconteceu com você e comigo. Acredito que vc tenha os mesmos gatilhos (ou similares) que eu, mas eu recebi a série de uma maneira totalmente diferente. Eu fiquei bem na bosta no quando terminei de ver, mas continuei achando que foi uma coisa boa terem levado esse assunto para tantas pessoas.
Espero que você esteja bem depois de toda essa enxurrada de comentários agressivos (galera nunca lembra que tem uma pessoa ali do outro lado, né?) e toma aqui um abraço _o_
Você é uma pessoa incrível, Maki, nunca esqueça disso <3
(e eu quero desvirtualizar você ainda esse ano, hein?)
Desculpa se meu comentário gigante estiver meio confuso =s kkk
Beijão!
antes de mais nada: MEU DEUS VAMOS SE DESVIRTUALIZAR ESSE ANO POR FAVOR?
em segundo lugar, MANO, se você olhou de novo pro texto, pro autor e isso te fez sentir uma coisa diferente, te fez escolher novo, tudo isso já valeu a pena. é pra isso que eu trabalho, sabe? pra isso que eu escrevo. caramba, eu fiquei emocionada REAL com o seu comentário. tudo bem você discordar de mim, não tem problema nenhum nisso! mas a gente topar ver de novo e lembrar que tem alguém do outro lado que pode ter olhado pra um assunto de uma maneira que a gente não viu antes por N motivos… isso é que bacana, é aí que a comunicação acontece, sabe? é aí que a gente se encontra. nossa, MUITO OBRIGADA MESMO. acho que esse foi um dos melhores feedbacks que eu já recebi na vida ♥
Oi Maki, tudo bem?
Faz tempo que não passo por aqui, mas vi o post no Facebook e precisei me manifestar.
Primeiro porque sua abordagem é muito importante! Baseada em comentários como os seus, alertando sobre a série, eu pude ampliar minha visão crítica sobre ela.
Segundo porque eu te admiro, acho seus textos incríveis e sinto muita simpatia por você. Continue forte e saiba que você não está sozinha, tem muita gente que te admira também. <3
Escrevi um texto sobre a série falando sobre alguns gatilhos, mas também trouxe o viés do machismo pro debate. Te convido a conferir, se você quiser e não for muito pesado ler sobre 13rw de novo. 🙂
Beijos,
Priih
Vamos conversar sobre 13 Reasons Why? | Infinitas Vidas
acho que saber que alguém me admira é uma das coisas mais surreais do mundo! mas, ao mesmo tempo, é incrível porque me faz checar de novo e de novo o caminho que eu tô seguindo. se tem gente olhando, que seja para ver um exemplo verdadeiro, né? brigada pelo seu comentário! (e pelo post no seu blog!)
Comentários podem ser um poço de chorume né?
Mas esquece esses comentários vazios e foca nos que importam, nos que se sentiram bem, ajudados. =D
Pode ter certeza que esses sim valem a pena.
Vc é foda. Não esquece.
podem mesmo. mas o importante é que agora eu uso cada um como ferramente pra lembrar de mim, sabe?
e brigada <3 você é uma fofa!
Obrigado amor!
Eu precisava ler o que você escreveu hoje e me lembrar porque estou aqui! Qual o sentido de continuar em cena… Vamos amar, se lembrar e lembrar todo mundo que não somos sozinhos, que podemos nos amar!
obrigado você, por ter topado se tornar um cuidador também! eu te amo!
nossa maki imagino como que foi seu dia e sua reação ao vivo ne, lgo na primeira hora já tinha tantos comentários, eu amei o texto e acho que você sabe como eu me senti, então concordo com tudo que você escreveu, eu não tenho depressão mas a série me deixou devastada por um tempo.
é uma série pesada mesmo, amor. mas tá tudo bem <3
Que texto incrível, me fez lembrar tantas coisas, tantas cartas que trocávamos em sala de aula!
Você é linda, você é incrível, tem uma sensibilidade com as palavras (como sempre teve)
Ler esse texto foi como estar conversando com você na minha frente com aquele jeito”maluquinha” de balançar os braços meio inquieta!! Li o que você escreveu sobre a série também, só tenho uma coisa para te dizer: VOCÊ É FODA, todo sucesso para você ainda é pouco!!! Saudades de Ma
Beijos grande
Paaaaaty! não acredito, que coisa mais incrível um comentário seu aqui ♥
não sei como agradecer. brigada mesmo pelas suas palavras, fiquei emocionada!
muita saudade sua ♥
Eu te entendo.
Respeito profundamente seu posicionamento.
Independentemente de qualquer assunto, sua vida é válida.
Obrigada por estar por aqui ainda e querer estar.
Era só isso que eu queria dizer.
Eu sou grata pela sua vida.
Obrigada por estar aqui.
Ana, você me emocionou, de verdade. obrigada você por estar aqui também ♥ eu sou muito grata por você
Simplesmente amo seus textos. Fico triste pelo seu sofrimento, mas ao mesmo tempo fico feliz em saber que não estou sozinha. Continue sempre sendo maravilhosamente imperfeita.
Angela, sabe o que é mais louco? não foi sofrimento. mesmo os momentos de dúvida me causaram uma gratidão enorme porque me mostraram uma oportunidade de fazer diferente. mas é verdade, você nunca está sozinha. e se achar que está, lembra de mim ♥
Você tem mesmo uma missão na vida: iluminar nossa vida <3 E se o texto teve esse alcance incrível, é porque estava bom sim, gostar ou não da série vai de cada um, mas se não estivesse bom, ninguém iria parar pra ler, e comentar, seja lá o comentário 🙂
Você é um amorzão!
eu amo você, bee!
Oii! Acredito que tem muita gente que senta na frente do computador e descarrega todo seu ódio de maneira gratuita. Sem se importar na maneira como aquilo vai bater na outra pessoa. Mas não liga não <3
Sempre leio seus textos e nunca comentei. Eu só queria agradecer mesmo por você escrever. Você é uma fofa e seus textos são incríveis e muito relevantes. Obrigada mesmo.
Taís, você é muito fofa! obrigada pelo seu comentário, ele me deixou muito feliz ♥