Tem gente que diz que 2015 voou, que passou muito rápido, que piscou e 2016 já veio batendo na porta. Pra mim, 2015 levou eras, milênios, séculos para passar. E isso não foi uma coisa ruim, já que eu aprendi muita coisa incrível esse ano.
Sabe, quando a gente acha que um ano é ‘ruim’ ou ‘difícil’, sempre acha que fatores externos são os responsáveis. Fulano fez tal coisa, ciclano me demitiu, beltrano me magoou. A gente terceiriza a responsabilidade da nossa vida, acha que não escolhe nada do que acontece com a gente, que o ‘mundo’ tem vida própria e que muita coisa está fora do nosso controle.
A mais importante lição que eu aprendi em 2015 é que nós escolhemos absolutamente tudo o que acontece com a gente.
Nós fazemos escolhas, criamos planos e metas em cada momento do nosso dia, e cada uma dessas metas nos levam a uma sensação, algo que a que a gente queria sentir. Pode parecer muito bizarro pensar ‘poxa, mas eu queria sofrer?’ e a resposta é ‘sim, você queria’.
Esse ano eu fui demitida do meu emprego. E, por um momento, senti raiva, fiquei triste, me senti inútil, incapaz, ruim. Até que eu entendi que eu quis isso. Eu fiz uma mudança de pensamento que não combinava mais com o lugar em que eu estava. A minha frequência mudou. E eu tinha duas opções: ou entrava de cabeça na sensação que o meu Ego queria sentir, ou eu olhava pra isso de um outro lugar, agradecia pela dádiva, pelo aprendizado, e seguia o meu caminho de amor. Eu escolhi a segunda opção.
É difícil pensar que não existem vítimas. Mas acreditem quando eu digo que isso é literal. Não. Existem. Vítimas. Tudo o que eu passei, o que eu senti, foi uma escolha minha, e tudo o que você sentiu, o que você passou, foi uma escolha sua.
Nesse caso, porque essa é uma lição assim tão importante? Porque em 2016 eu tenho uma única resolução: amor. Por isso, todos os minutos, de todas as horas, de todos os dias, eu tenho que escolher o amor ao invés de um plano do meu Ego.
Nós somos responsáveis por tudo o que acontece conosco. Então vamos juntos escolher o amor, e fazer de 2016 um ano tão incrível quanto a nossa real vontade de fazer essa escolha.
Vem, 2016! Vem ser a extensão do que eu já escolhi em 2015!
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6 Comentários
Olha, seu blog é realmente inspirador 😉
eu adorei este texto.
sobre o outro comentário que te deixei, é assim maki, eu estava muito chateada no dia e claro que não consegui resumir em poucas palavras de um comentário, mas passou.
nas resoluções de ano novo, deixar pra trás o que ñ faz bem.
tem pessoas sabe, que passamo por nossas vidas, deixam seu aprendizado e devemos saber a hora de deixar ir…ou não.. eu deixei.. não quero mais máscara, não quero uma amizade por interesse.
feliz ano novo, de novo!
ps. adorei as fotos do último post!
bj
Oi, Paty!
Poxa, que legal que você gostou, fico muito feliz <3
Eu entendo, claro, e sem problemas mesmo! É um aprendizado, como você mesma falou!
Feliz ano novo 🙂
Você conseguiu traduzir o que eu penso num post muito mais bonito <3 fora que o ruim ou o bom é muito particular, e depende de tantas situações, o que vem antes e depois, principalmente, vão ajudar a definir se a situação realmente foi como foi.
Que seu ano seja cheio de amor e de aprendizados <3
Ah, sua fofa. Obrigada!
Um ano maravilhoso pra você também!
Conheci seu blog hoje e estou achando uma delicia a leitura. Será que foi providência ou coincidência? Porque ando meio perdida e todos seus posts – sobre medo, sobre Deus – estão me fazendo um bem danado!
Você fez o curso da Coexiste, não foi? Será que podemos conversar em off sobre ele??
Beijos e muita luz!!
Oi, Paula, tudo bom?
Eu prefiro acreditar que foi providência. Na minha concepção, coincidências não existem! Claro, podemos conversar sobre sim! Me manda um email (o de contato do blog mesmo) e agente conversa, pode ser?
Beijos!