cotidiano

tem algumas semanas que tenho visto um monte de gente falando sobre diários na internet. tá, talvez não seja exatamente “falando”, mas mostrando fotos das páginas no Instagram. eu faço páginas matinais tem pouco mais de dois anos (ou três? não lembro!), e considero elas um diário também.

escrever um diário

e, sei lá, eu li esse post da Rachel Miller tem umas semanas, falando justamente sobre esse assunto, e fiquei pensando que, de fato, esse é um bom momento pra aprender como começar um diário.

“eu tenho um diário por muitos motivos. um deles é porque me ajuda a prestar atenção na minha própria vida.”

Austin Kleon, em seu blog

pois é, pensando sobre isso eu lembrei que o Austin (que, como você sabe, é o maior muso inspirador desta que vos fala) é o maior defensor de diários de todo o planeta. ele escreveu essa frase respondendo alguém no Twitter, que perguntou qual era o objetivo de ter um diário. e ele continua, dizendo que um diário ajuda com a memória terrível que ele tem e que também é um ótimo lugar pra ter ideias.

preciso concordar. com as duas coisas, aliás. talvez, com todas as três. minha memória é meio ruim (mas só pra coisas importantes, me pergunte um refrão de música dos anos 90 e eu vou lembrar, com certeza) e eu já tive muitas ideias escrevendo as páginas matinais.

eu comecei as páginas porque vi um vídeo da Lavendaire e achei uma ideia legal. hoje, eu continuo fazendo porque é o tipo de coisa que me ajuda a entender com mais clareza o que eu to sentindo e o que passa pela minha cabeça. o jeito que eu penso e até a maneira como eu reajo às coisas, sabe?

depois de um tempo (leia-se: depois que a gente sai da quarta-série), ter um diário parece uma coisa boba. mas como a própria Rachel explicou, é uma maneira de você lidar com uma situação complicada. e, vamos combinar, a gente não tá na mais agradável das situações, agora.

então, como começar um diário?

bem, é meio simples: pegue um caderno que você tem sobrando por aí e que você sabe que vai usar, uma caneta confortável de escrever e, pronto. não é preciso muito mais do que isso além de tempo (e talvez você também tenha um pouquinho de tempo a mais pra isso agora).

como com o bullet journal, você não precisa de um caderno chique, de canetas bonitas, nem de fazer colagens, se não quiser. pode ser aquele caderno do curso de inglês que tá pela metade, aquele outro que você ganhou num evento da empresa, ou até um bonitinho que você comprou na liberdade. tanto faz. mesmo.

pode até ser um documento no Google Docs, se você preferir, ou uma nota no Evernote. o mais importante, aqui, não é a estética. se você nunca escreveu um diário, ou se tá num momento difícil e precisa de praticidade e facilidade, busque o que te deixa mais confortável. os cadernos bonitos e adesivos do Pinterest podem esperar (ou nunca virem, se você achar que não são pra você).

o seu #bujo pode ser o seu diário, sabia?

e, por muito tempo, foi assim pra mim. se você tem uma agenda, se faz um planner ou até se é fã do bullet journal, como eu, saiba que você já tem um diário. talvez, o que você possa fazer é só adaptar o que você coloca ali pra, além das suas listas de tarefas, anotar outras atividades ou coisas que aconteceram e que você curtiu, tipo uma videoconferência com os seus amigos, um livro bom que você terminou de ler, uma aula legal de yoga que fez online… pequenas coisas, até, porque tem tudo a ver com o registro, mais do que com o formato em si.

“foi o desejo de registrar os acontecimentos da minha vida – que, embora insignificantes para os outros, são de grande importância para mim -, que induziu a começar esse diário.”

Charlotte Forten Grimké

o que escrever no meu diário?

tá bem, eu sei que essa pergunta parece meio sem pé nem cabeça. mas tem horas que a gente não sabe mesmo por onde começar. daí, ter um empurrãozinho é sempre bom, né? então, se você tá pensando em começar um diário, mas não tem ideia do que colocar ali (além do que eu já citei ali em cima), você pode começar daqui, ó:

  • o que você fez no seu dia;
  • o que tá passando pela sua cabeça naquele momento;
  • uma receita nova que você experimentou;
  • o que pensou de um filme que viu;
  • memórias que ficam voltando na sua mente;
  • coisas que você gosta de fazer;
  • lugares que você gostaria de conhecer;
  • lugares que você gostou de conhecer;
  • suas músicas favoritas;
  • seus livros preferidos;
  • o que aconteceu de mais importante no último mês…

deu pra ter uma ideia, né? não necessariamente você precisa escrever sobre o que você tá sentindo de um jeito complexo. um diário pode ser o que você quiser, mas, principalmente, precisa ser um lugar em que você tenha registros do que importa para você naquele momento. mesmo que naquele momento tudo o que você mais precisa é só colocar no papel as coisas que estão passando pela sua cabeça (eu até falei sobre como isso é legal no meu livro de escrita, lembra?).

como começar um diário

vale até só contar pras páginas como tão os seus dias durante esse período de quarentena – um diário desse momento, tão atípico pra todo mundo, sabe? fica a seu encargo mesmo.

então, pega o seu caderno, a sua caneta, uma xícara de chá quentinha, senta no seu lugar preferido da casa e só usa aquele momento pra cuidar de você, pra escrever sobre o que você tem vontade (ou, quem sabe, só pra fazer um desenho que represente o que você tá sentindo). é livre e é uma forma incrível de você olhar pra você mesmo de um jeito criativo e, principalmente, ativo. nada melhor do que tirar da própria cabeça coisas que você prefere que não estejam ali, né?

tira da cabeça e joga em outro lugar. pronto! ❤️

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Escrito pelaMaki
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30 Comentários
  1. Aurora Labonair  em março 20, 2021

    Amei. Comecei a escrever de novo por tua casa. Obrigada por me inspirar!

    • Maki  em abril 08, 2021

      meu Deus, Aurora, que coisa linda de saber! brigada por isso!

    • Taisa  em abril 29, 2021

      Eu peguei um caderno novo , ele tem bastante páginas pra durar o ano todo, essas dicas me ajudaram a escrever nele, muito obrigada!

      • Maki  em maio 23, 2021

        aaaaa que bom <3

  2. Guido  em maio 14, 2020

    Não sei como vim parar aqui, mas gostei muito do seu blog.
    Concordo muito com o benefício do “journaling” na rotina, e deixo uma dica que funciona muito bem comigo: ao invés de escrever o diário, gravá-lo em áudio.
    Eu utilizo as notas de áudio no Evernote para tal, as nomeio com data e tópicos principais; se vejo que vai ficar muito grande, quebro em duas. A praticidade da gravação — não necessita mais que do que um celular, e bem ou mal ele está próximo o dia todo — permite que eu grave “meus sentimentos” quando eles acontecem, ou muito próximo disso. Sempre dirijo-me a mim mesmo, mas ao “eu futuro”. Muito comum a colocação “Você no futuro saberá o resultado que hoje eu não sei, mas que fique registrado que agora estou com medo disso…”. Alie isso ao sentimento que a voz carrega. Quando ouço áudios de bastante tempo atrás, quase sempre me transporto ao passado e lembro, com impressionante precisão, dos sentimentos que carreguei ali.
    Fica a dica, para quem possa ser útil.
    Parabéns novamente pelo blog.

    • Maki  em maio 14, 2020

      Guido, que ideia maravilhosa! muito legal mesmo!
      eu já tentei gravar áudios pra mim mesma, mas sempre acabo esquecendo deles, me perco nos áudios… acho o ato de escrever mais catártico mesmo, no meu caso! mas a ideia é super válida! brigada por compartilhar 🙂

  3. Letícia  em maio 07, 2020

    adoro o jeito como você (e o austin) falam sobre diários!
    por muito tempo eu tive dificuldade, não de começar, mas, de continuar um diário pela questão estética, eu me preocupava com minha letra feia, hahaha. hoje já superei esse ponto, mas ainda tenho um pouco de dificuldade de estabelecer essa rotina pra (me lembrar de) escrever todos os dias.
    engraçado que é exatamente isso que você citou sobre o diário ajudar a lidar com situações complicadas, comecei a superar essa coisa da rotina “graças” a situação que estamos vivendo, porque preciso escrever, nunca senti tanta necessidade. tem me ajudado muito a entender meus medos, mas também minhas qualidades. enfim, me conhecer melhor.

    • Maki  em junho 01, 2020

      Letícia, às vezes, são nos momentos mais complicados que a gente coloca pra rodar um desejo muito nosso de olhar pras coisas com mais seriedade e entender o que passa dentro da gente pra levar pra fora o melhor da gente, né? que bom que você conseguiu voltar <3

  4. Ana Paula  em maio 04, 2020

    Terminei de ler o post e estou tão mexida… Estamos na Tailândia passando essa quarentena e ao mesmo tempo que por aqui os casos são minimos e as pessoas MUITO respeitosas em relação ao distanciamento, por outro lado temos nossos pais no Brasil… onde nos parece tudo tão confuso e caótico…

    • Maki  em junho 01, 2020

      Ana, tem um tempinho que você escreveu esse comentário, mas eu espero, de coração, que você esteja bem!
      e eu entendo que a situação é, mesmo, complicada, mas se, no mínimo, esse post conseguiu te levar algum conforto (mesmo te deixando mexida), eu já fico feliz. se cuida, tá?

  5. Lary  em maio 01, 2020

    ótimas reflexões, Maki! tão bom quando venho aqui e me sinto abraçada por suas palavras. gosto muito de escrever, mas por muito tempo me cobrei demais e me senti bloqueada para fazer isso. sem dúvidas, após transferir sentimentos para o papel, me sinto bem melhor. hoje digo com certeza que sou amante das letras. é sempre especial refletir os dias – mesmo que algumas coisas não sejam tão leves assim – por meio dos escritos.

    um super abraço. <3

    • Maki  em junho 01, 2020

      Lary, eu amei o seu comentário. mesmo! é isso, no mínimo, você para um pouquinho pra pensar no que sente, né?

  6. Nana  em maio 01, 2020

    Para mim, a escrita funciona como uma terapia para colocar as ideias e emoções em ordem.
    Tanto é que voltei pro blog em tempos de pandemia para ajudar a colocar o tico e o teco no lugar.
    Tem post novo no blog – adoraria sua visita!
    Bj e fk c Deus.
    Nana
    http://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com

    • Maki  em maio 30, 2020

      que legal, Nana! fico feliz que você tenha voltado a escrever <3

  7. Lary Zorzenone  em abril 26, 2020

    Olá
    Eu sempre gostei de diários. Eu tenho os meus guardados, desde 2009, eu já estava no primeiro colegial. Devo ter alguns mais antigos ainda, da época de criança mesmo. Desde que li O diário de Biloca, lá com meus nove, dez anos, eu sou apaixonada por diários. Depois de 2012 eu parei de escrever diários, mas voltei em 2016, com o Bullet journal, que, pra mim, sempre foi muito mais do que uma lista de tarefas. Eu aconselho todo mundo a ter um diário, inclusive, quando meu filho aprender a escrever, será incentivado ao máximo a manter um diário, pra que ele possa reler quando crescer e, talvez, entender um pouco melhor algumas atitudes futuras, não sei hahaha.

    Vidas em Preto e Branco

    • Maki  em maio 30, 2020

      Lary, que ideia incrível!
      eu acho isso importantíssimo, porque escrever um diário é muito uma forma de incentivar a pessoa a entrar em contato com o que ela sente, sabe?

  8. clara rocha  em abril 25, 2020

    As páginas matinais, elas realmente me ajudam muito. Eu sinto que quando não as escrevo, me sinto meio travada, sinto que não coloquei para fora, sentimentos e coisas que precisava. É claro, que tem dias que são particularmente difíceis de escrever, e tem outros, que bom praticamente crio um livro dentro do diário. vai entender. HAHAHA tem uns que crio textos aleatórios, umas frases inspiradoras, umas coisas meio assim. mas escrever me salva. todo dia me salva um pouco mais. e me conforta. e as vezes faz com que eu lide com coisas. mas a verdade é que é uma grande libertação. escrever é um mecanismo de grande defesa pra mim, dos meus sentimentos. me ajuda a me entender melhor. e ter um diário é incrível.

    • Maki  em maio 30, 2020

      ai, Clarinha… cê sabe que eu super te entendo, né? de coração! e esse seu comentário me deu um quentinho no peito porque eu compartilho muito do que você sente, cê sabe, né?

  9. K.  em abril 25, 2020

    amei o post, maki <3 tenho visto muita gente fazer diários super decorados (que acabam parecendo mais um art journal) e acho que isso distancia muita gente do propósito real da coisa, né? eu tento muito fazer morning pages, onde escrevo loucamente tudo que tô pensando sem nem prestar atenção em ortografia ou na minha letra, é só uma forma de descarregar mesmo, mas ainda não consegui fazer disso uma rotina de fato. no bujo, depois que comecei a ler o livro do Carrol sobre o método, passei a fazer algumas notas rápidas sobre o meu dia (de coisas legais que aconteceram, quando assisti algum filme ou terminei algum livro) e tenho gostado muito de usar o bujo dessa forma tb (e não apenas pra tarefas)

    • Maki  em maio 30, 2020

      K., eu super entendo! e deixa a coisa complicada, né? parece que você não pode só escrever o que tem na mente de qualquer jeito.
      eu acho essa sua ideia incrível mesmo! amo demais o bujo e esse livro do Carroll justamente porque deixa a coisa bem próxima e simples, divertida mesmo!

  10. Julie  em abril 24, 2020

    Mais uma vez você me faz repensar um monte de coisa da minha vida Maki. ♡
    Não sei se você me reconhece, mas já fiz alguns comentários por aqui e te incomodei com o “queria ser sua amiga” um monte de vez rsrs (desculpa por isso).

    Eu ando me sentindo tão péssima há um tempo e às vezes lendo o seu blog eu sinto um pouco mais de conforto, como uma amiga mesmo, me estendendo a mão… só que eu acho que preciso muito mais do que só escrever num diário (que aliás já faço). Eu não sei mais o que sinto, sinceramente. Tem dias que tá horrível, tem dias que eu tô só apática mesmo e todo o meu entusiasmo com a vida se foi… Mas às vezes ele aparece, quando algo me toca, e seu blog é um desses momentos. Eu paro pra ler e me ajuda de certa forma.
    Obrigada de coração ♥♥

    p.s: desculpa o desabafo, mas te vejo como alguém iluminada que pode entender um pouco isso.

    • Maki  em abril 27, 2020

      ai, Julie… toma aqui um abraço: *abraça forte*

      não é um momento simples mesmo, né? e acho que a gente tá revendo um milhão de coisas agora. mas acho que o mais importante é você buscar lembrar que nao tá sozinha. porque não tá mesmo! escrever me ajuda muito com isso (curiosamente, hoje eu fiz um textão lá nos Stories sobre isso).

      e brigada pelo carinho! é claro que eu lembro de você ♥♥
      fica bem, tá bom?

  11. manie  em abril 23, 2020

    concordo demais que diários ajudam a gente a prestar atenção em nossas próprias vidas. são uma ótima ferramenta para dias como os que estamos vivendo.
    semana passada, na terapia (pelo celular rs), falei pra minha psicóloga que eu tava sem assunto, mas que ia fazer dessa falta de assunto um assunto hahaha e ela adorou a ideia. começamos a falar sobre como comecei a gostar de ler e escrever, na infância, e quando vi estávamos conversando sobre conceição evaristo.
    nessa sessão, aparentemente falei mais do mundo do que de mim mesma, mas foi uma das conversas que tive com ela em que mais me aproximei de mim.
    em momentos como esses, é muito importante lembrar de quem somos, dos nossos desejos, dos nossos sonhos. porque por mais que muito disso esteja temporariamente pausado, uma hora volta. a gente permanece dentro da gente, mesmo nos tempos mais difíceis. e ter um diário, sem dúvidas, nos ajuda a lembrar disso ♥

    • Maki  em abril 27, 2020

      nossa, manie, você falou tudo! é exatamente isso.
      e que bom que você conseguiu ter uma conversa tão legal que te lembrou de você mesma e do que você gosta ♥

  12. Alexandra  em abril 22, 2020

    Oi,

    Eu sempre fiz diários, nem me lembro de um dia da vida sem um. Sempre considerei importante, mas nossa sociedade tem um certo preconceito, né? Diário é visto como coisa de gente infantilizada. Aí, sempre que leio sobre autores famosos, escritores, filósofos, artistas de todo tipo, eles faziam diário. E era sobre reflexão pessoal mesmo, não era só uma coisa “intelectual”, digamos assim.

    Pra mim, diário é terapia, é organizar o pensamento, é memória… acontece muito de eu pensar uma coisa no presente e achar que é algo novo e depois ler uns diários de 5 anos atrás e me dar conta de que eu já tinha pensado nisso antes.

    Sei lá, diário só tem como ser bom. Rs. E é legal sim pensar sobre o que podemos escrever nele, porque às vezes a gente se limita muito a coisas tipo escrever quando tá mal/desabafo (é o meu caso). Então às vezes vale a pena se colocar o desafio de escrever ideias novas, possibilidades, desejos, enfim.

    Adorei o texto! Abraços.

    • Maki  em abril 27, 2020

      Alexandra, é isso mesmo! diário pra mim também tem muito essa função de terapia, de desabafo, de organizar os pensamentos. por isso eu amo tanto!

  13. Êrica  em abril 22, 2020

    Maki! <3 Eu amo seus posts e ainda acho que você precisa ter um podcast! Ia amar ouvir tudo sobre possíveis diários com sua voz de dubladora. Escrever sempre me ajudou muito, mas nunca tive um diário diário, sabe? São mais textos soltos, tanto no meu blog, quanto em agendinhas. Tô realmente considerando criar um e acho que seu post vai me ajudar muito!

    Seguindo esse caminho de escrever ser um ponto de apoio para a saúde mental, criamos (nós da @amoor.co) uma plataforma (um tumblr) para juntar relatos da quarentena, para que mais pessoas percebam que não estão sozinhas nesse período. Vale contar tudo. Desde como ta sendo a quarentena, até contar uma história engraçada, uma história de amoor, mandar uma receita e compartilhar informações de entretenimento nesse período! Ia amar receber um relato seu por lá. https://paraexternar.tumblr.com/

    • Maki  em abril 27, 2020

      menina, que ideia legal essa de relatos da quarentena! eu amei <3 vou tentar deixar meu relato por lá, sim!
      (só não prometo porque esses dias tão bem doidos!)

      e, olha, confesso que tô cada dia mais considerando a ideia de criar um podcast hehehe mas tô pensando num formato um pouco diferente! acho que vai ficar legal <3

  14. Úrsula  em abril 21, 2020

    Oi, Maki. Tudo bem???
    Tenho acompanhado seus posts pra ter inspiração e iniciar um Bujo. Tenho uma dúvida: se o Bujo deveria nos acompanhar sempre, inclusive quando saímos de casa, cono manter nosso diário longe de olhos curiosos??? Rrsres
    Eu tenho diário no aual escrevo às vezes. Na vdd, tenho um físico e um no Evernote. Às vezes quando quero desabafar, faço um áudio bo whats e mando pra mim mesma. Rsrsrrs… Ajuda bastante.Beijão!!!!

    • Maki  em abril 27, 2020

      oi, Úrsula!
      aaaa que pergunta legal! olha, aí é muito uma coisa de confiança mesmo. já peguei gente lendo o que eu escrevi na fila do banco, por exemplo. nessa é um grande “amém!”. a pessoa leu, não tem muito o que eu possa fazer sobre isso a não ser ficar em paz, sabe? não sei se fez muito sentido, mas é o que eu tento fazer, sempre!