cotidiano

vou começar esse post dizendo que, sim, eu sou uma freelancer maravilhosa. se me perguntassem isso há dois anos eu diria ‘nunca, sou péssima‘, mas a essa altura do campeonato vocês já sabem que isso teria muito a ver com algumas doses de autoestima baixa e falsa modéstia. eu sou incrível, para ser sincera.

muitas pessoas me perguntam como é a vida de freelancer – ainda mais em uma área como o jornalismo – e eu posso dizer que sou bastante feliz com os trampos que faço. se vocês querem saber, boa parte dessa minha carreira de freela começou com cara de pau: sempre me achei muito tímida, mas nunca tive muito pudor pra soltar um #mandafreelas por e-mail de vez em quando. foi assim que eu comecei nessa rotina.

atualmente. eu tenho um trampo fixo e que funciona no sistema home office e um freela recorrente, além de alguns outros que faço de tempos em tempos. é muito trabalho, tem dias que eu fico maluquinha, mas eu gosto muito – principalmente pela flexibilidade de horário. com isso em mente (e atendendo aos pedidos da Caroline lá no Instagram!) usei a minha experiência pessoal para dar algumas dicas para quem quer começar esse caminho.

1.pense em um nicho

o mais fácil, pra mim, foi saber desde sempre que eu queria trabalhar com jornalismo de moda e/ou comportamento. isso tornou o processo mais fácil porque eu sabia para quem queria escrever, escolhi veículos que gostaria de tentar e saí mandando sugestões de pautas. foi assim que consegui muitos dos meus freelas. saber a área que você quer atuar é meio caminho andado.

2.seja organizada

o tanto que eu já falei isso aqui, né? mas, sim, para ser freelancer você precisa ser organizada, se não se perde nos prazos diferentes, datas de entregas variadas, dias de reuniões… pode acontecer até de não darem uma data certa de entrega (por exemplo: a pessoa precisa de uma matéria sobre um assunto, mas deixa você desenvolver livremente), daí é o seu trabalho se organizar para entregar esse texto em um período de tempo que você acha ok. o bullet journal virou meu melhor amigo porque foi MUITO importante nesse processo (eu comecei o meu pouco depois de virar freela em tempo integral).

3.tenha limites

ser freelancer implica que as pessoas vão achar que você trabalha todos os dias, o dia todo, afinal, você faz home office e não tem um horário fixo. você precisa saber equilibrar momentos de trabalho com outros de descanso, então estabeleça um horário para as suas funções e seja firme com ele! claro que existem exceções (eu já trabalhei até de madrugada, de fim de semana e feriado quando foi preciso), mas tente manter uma rotina que te deixa confortável e te dá espaço para fazer o que você tem vontade.

4.mantenha contato

eu sempre tento manter contato com pessoas com as quais já trabalhei. tanto para agradecer pelos trabalhos que eles me ofereceram quanto para saber se existem outras oportunidades. é importante para as pessoas saberem que você está disponível, entende?

5.cuide do seu dinheiro

vida de freela é assim: um mês você tem 30 trampos diferentes para entregar e no seguinte tem um ou dois. cuidar do dinheiro ajuda a garantir as próximas contas e não ficar no aperto. para mim essa parte foi fácil: eu comecei a freelar quando ainda era contratada e juntei uma grana que me deixou mais tranquila quando eu fiz essa transição.

6.seja disponível!

eu falei de pensar em um nicho e ter horários fixos, e isso é maravilho e muito essencial para esse processo. mas o que vale mesmo é você ficar disponível para as demandas que aparecem. pode ser que nem sempre você consiga escrever para aquela revista incrível, mas te convidem para fazer um trabalho de redes sociais bacanas na área. esteja aberta para o que aparecer e saiba o que aceitar e o que recusar. trabalhando de casa, é fácil a gente achar que consegue fazer absolutamente tudo, só para perceber que também precisa dormir direito e sair com os amigos para ficar bem. é aquela velha história: tenha um propósito e escolha os projetos que melhor se encaixem nele.

7.faça com carinho

quando você é freelancer e as pessoas não gostam do seu trabalho, dificilmente vão te contratar de novo. fazer qualquer entrega com carinho, saber que você está oferecendo o seu máximo é o suficiente para criar uma rede de good vibes: se alguém não te chamarem novamente, com certeza vão te recomendar para alguém. e aí você começa a ficar conhecida na área, sabe? mais importante do que ser super requisitada é fazer um trabalho com carinho e amor, que transmita uma sensação bacana e atenda exatamente as necessidades de quem te contratou. e aí o fluxo não tem fim!

 

eu sinto que ser freela não é para todo mundo – já falei que trabalhar de casa tem os seus altos e baixos, né? para mim, funciona bem e eu não costumo entrar em neuras para conseguir trabalho, até que resolvo bem sem grandes preocupações. mas é assim que funciona: eu faço com carinho, me organizo e mantenho contatos. pronto! receitinha infalível para continuar entregando o meu amor por aí.

você é freela também? me conta como isso funciona pra você?

 

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Escrito pelaMaki
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5 Comentários
  1. Gil  em agosto 17, 2017

    pra mim a dificuldade é encontrar o nicho… nunca tive aquela coisa que queria mesmo fazer sabe… ainda experimentando aqui e ali..

    • Maki  em agosto 18, 2017

      mas, Gil, não vejo isso como um problema. ter um nicho facilita porque você vai mais direcionada. mas se você tem uma área que gosta mais de atuar, esse já pode ser o seu nicho…

  2. Bruna Guedes  em junho 27, 2017

    Oi, adorei o post, queria muito embarcar em ser freela mas não sei por onde começar. Faz post contando como tudo começou, quais as primeiras empresas que você contactou, como foi o início, etc *–*
    beijooo
    Neoguedes

    • Maki  em junho 28, 2017

      oi, Bruna! acho que o texto meio que ficaria parecido com esse – e acho que não seria legal eu nomear as empresas para as quais trabalhei aqui, por enquanto. mas vou pensar num formato diferente para falar disso! brigada pela dica <3

  3. Vinícius da Silva Paula (ni NY)  em junho 23, 2017

    Gratidão