cotidiano

olha só, eu queria falar umas coisas, mas nem sei por onde começar. sabe isso de você querer falar tudo de uma vez só, mas sentir aquele aperto no peito e aquele nó na garganta da emoção que insiste em aparecer? então.

eu acho maravilhoso e, ao mesmo tempo, um tanto quanto assustador, o fato de que a gente se conhece a mais ou menos um ano, mas conversa como se fossemos amigas de décadas. a internet tem dessas e, às vezes, eu acho que não tenho palavras pra agradecer à essa galera toda que trabalhou pra essa coisa que a gente não vê, mas ama, existir. é tipo um universo paralelo que une as pessoas por aquilo do qual elas mais têm medo, a solidão, e mostra que a gente tem um lugar no mundo e que ninguém tá sozinho de verdade.

sabe, eu pensei muito no que dizer, em como me expressar. mas talvez o mais importante a ser dito é isso mesmo: vocês não estão sozinhas. nunca. jamais, em hipótese alguma. onde vocês forem eu vou junto e quando vocês precisarem de mim, eu estarei lá. não duvidem nunca da minha capacidade de estar com vocês onde quer que vocês estejam e eu acho que já deu pra entender que uma tela de computador (ou um continente de distância) não são o suficiente para baquear o amor que eu sinto por vocês. não é (nem vai ser).

ah, é. tem outra coisa que eu preciso dizer também: obrigada. obrigada por me incluírem na vida de vocês. obrigada por abrirem espaço pra eu dividir com vocês um pouco do que eu sinto todos os dias. eu sei que às vezes vocês ficam meio sem entender o que eu falo, mas cada segundo que a gente passa falando conversando, cada frase engraçada e cada lema que surge dos momentos abastecidos por doses cavalares de café e tédio são preciosos pra mim. eles me mostram tanta coisa! principalmente que a distância é só uma ilusão e que dá pra ser feliz a qualquer hora do dia, sim senhor.

vou ser brega de uma vez (vocês já sabem que eu sou assim) e falar que eu sinto uma gratidão enorme toda vez que eu penso em vocês. porque isso me lembra que eu não me sinto assim só com vocês, sabe? é com todo mundo. é o tempo todo. e é tão, tão, tão, feliz.

sabe, eu sei que às vezes parece que a tristeza é a única coisa que existe, que nada acontece do jeito que a gente quer e que a vida é uma montanha-russa que sobe e desce e desce e desce e desce pra subir um pouquinho pra descer mais ainda. mas se eu apareci na vida de vocês, é pra mostrar que isso não é verdade e que dá pra gente ficar bem em qualquer lugar do mundo independentemente da circunstâncias.

eu confio muito em vocês. confio que vocês um dia vão olhar pra vida de onde eu estou olhando. confio que vocês também gostam de gostar das pessoas (apesar de parecer que elas pedem pra ser odiadas, vez ou outra) e o que tem de mais gostosinho na vida é essa sensação incrível que a gente fica quando se diverte conversando sobre assuntos aleatórios em diálogos sem pé nem cabeça e que sempre acabam com uma figurinha de preguiça (por que tão fofas?).

sei lá, eu comecei a entender recentemente que eu sou importante em todas as cenas e que eu tenho o poder de escolher entre fazer parte do que o mundo pensa ou ser uma lembrança da esperança. eu espero que, pra vocês, eu seja sempre a segunda opção. e que vocês guardem essa esperança no coração e saibam que ela é real e, quando a oportunidade se apresentar, que vocês compartilhem essa centelha com quem tá pedindo ajuda. querendo ou não tá todo mundo o tempo todo pedindo ajuda, pedindo um carinho, pedindo pra ser amando. tem horas que a gente vira a cara e prefere não ver. mas tem horas que o chamado é tão alto que é como o despertador tocando a um centímetro do seu ouvido, e aí você pula, meio assustada, gritando ‘OLHA SÓ VOCÊ PRECISA DE UMA COISA QUE EU TENHO PRA ENTREGAR‘. e tem mesmo. tudo o que eu tenho, vocês têm também.

e quando as coisas ficarem complicadas, quando o coração apertar de saudade, quando nada parecer dar certo, quando os gritos no escritório forem mais altos que a batida da dor de cabeça, quando não tiver nada pra fazer no trabalho ou quando parecer que o sol não brilha tem milênios, eu espero que vocês se lembrem da única coisa que eu posso verdadeiramente ensinar pra vocês (e pra quem mais cruzar o meu caminho): só o amor existe e vocês são muito amadas.

se de todas as centenas de mensagens que a gente trocar durante a semana ou de madrugada, de manhã ou à tardinha, nos fim de semana ou feriados, essa for a única coisa que vocês lembrarem, eu ficaria feliz a ponto de dançar na rua… não que eu não faça isso normalmente.

pra finalizar: escolham amar. escolham ter um dia bom, ter um dia feliz, uma semana, um mês, um ano feliz! não se entreguem pra sensação de que o mundo não tem jeito e de que nada por aqui é feliz. vocês são felizes e escolhendo compartilhar essa felicidade com o mundo… vish, não tem limite de milhas aéreas pra segurar a mudança que isso vai provocar. se parecer difícil demais, só escolham se abrir pro amor e eu prometo que vou junto com vocês em cada passo nesse caminho.

eu escrevi esse post pensando em vocês, mas sabendo que ele serve pra qualquer pessoa que, um dia, imaginou estar sozinha. tá nada, boba, tá mundo juntinho indo sem escalas pra um lugar feliz.

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Escrito pelaMaki
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4 Comentários
  1. Lucyinthesky  em fevereiro 08, 2017

    Fofa! obrigada.

    • Maki  em fevereiro 09, 2017

      brigada você ♥

  2. Sandra  em fevereiro 03, 2017

    Obrigada eu Maki, pelas tuas palavras neste blog maravilhoso e tão sincero. Beijinhos 🙂

    • Maki  em fevereiro 04, 2017

      brigada você, Sandra <3