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Já dizia minha avó (e continua dizendo, por sinal), que tudo em excesso faz mal. Eu já gosto de ir além: tudo o que limita faz mal. E quando falamos de limitação, a gente bem sabe que essa espécie peculiar chamada ser humano sabe muito bem como se limitar mais e mais.

Essa semana eu vi vários posts e vídeos falando sobre como deixar o Instagram com um feed mais harmônico, como criar um tema pro seu Instagram, como editar fotos pro seu Instagram. Se isso não é prova de que o Instagram está dominando o inconsciente coletivo, eu não sei o que é. Até comentei no Twitter que fiquei surpresa com a quantidade de posts sobre esse tema blogosfera/Youtube afora.

o minimalismo está matando a sua espontaneidade

Junto com isso, vi outros dois posts incríveis que me fizeram pensar sobre minimalismo: um da Babbee, que começou a conversa falando sobre o minimalismo nos layouts, e outro da Bessie, que ampliou a discussão levando o tema também para a decoração.

Você pode me perguntar: ‘mas qual a relação de Instagram e minimalismo?‘ Toda! Quantos tutoriais e textos sobre essa rede você já viu por aí que falam que menos é mais, pra apostar em fundo branco, em pontos de cor, em decoração minimal, em sei-lá-mais-o-quê, em 3 passos para ter fotos mais bonitas e afins.

Enquanto eu acho super legal você postar fotos bacanas, se isso, claro, servir a um propósito (de novo essa palavra que persegue quem lê o blog), não tem porque você se virar nos 30 pra tentar passar uma coisa que não é prática e que não representa a sua essência.

No Instagram do blog eu tento seguir um padrão das postagens porque ele foi criado com o intuito de ser uma extensão do blog. Ali eu coloco o mesmo carinho e cuidado que eu coloco por aqui. Como o blog é uma extensão da minha vida e eu já falei que aqui não existem segredos, eu percebi que esse Instagram tinha que virar o meu mesmo, se não eu estaria fazendo uma distinção entre o que é o blog e o que sou eu. E essa diferença não existe.

Sendo assim, eu gosto de seguir um certo padrão pra manter essa imagem e esse propósito. Mas isso não significa que eu fico obcecada em postar fotos só no estilo X ou Y. Se eu tirei uma foto que foge desse padrão e que passa a mensagem que eu quero passar eu vou postar independente de estar ‘de acordo‘ ou não.

Até comentei com a Gabi, em um post que ela fez sobre o assunto no Facebook (e acabei de ver que ela fez um post no Teoria sobre isso também!), que eu comecei a usar só um filtro no Instagram pra todas as fotos por preguiça de ficar pesquisando entre os mil que tem ali. Era mais fácil, entende?

E por mais que ter uma vida minimalista seja bacana, isso não significa que ela seja assim na prática. Meu quarto só é minimalista agora porque vocês não conseguem ver o armário abarrotado de livros e bugigangas que eu ainda não desencaixotei porque não comprei prateleiras (alô, enrolação!).

Ser minimalista é legal, mas ser espontâneo é muito mais! Quando a gente faz qualquer coisa na espontaneidade (e não confunda espontaneidade com imprudência ou com impulsos), quando a gente se permite um ato sincero, a resposta é muito mais incrível do que quando gente tenta passar uma coisa que não é.

Bem no basicão, sabe como surge uma tendência? Uma pessoa vê uma coisa legal, começa a usar/fazer, aí outras pessoas acham isso legal e começam a reproduzir esse comportamento/roupa/estilo/whatever. O problema é quando essa ~tendência~ (quem mais tem aversão à essa palavra?) vira uma regra: e aí todo mundo tem que fazer tal coisa PORQUE É ASSIM E PONTO.

Não, gente. Você não precisa ter um feed de Instagram harmônico. Você não precisa ter um feed só com fotos minimalistas com cabeças de Bambi metálicas e cruzinha na parede. Você não precisa ter um layout preto e branco com um header de aquarela e você, com certeza, não precisa comprar ou se desfazer de coisas que gosta pra adquirir um estilo de vida ‘minimalista‘. Eu, por exemplo, só tiro foto praticamente das mesmas canecas porque são as maiores que eu tenho e eu amo tomar um balde de chá logo de manhã. #truestorybro

Você é livre pra fazer o que você quiser. Não deixe que uma coisa que parece bonita tire a espontaneidade que vibra dentro de você. Se quiser ter um quarto bagunçado, tá tudo bem! Se quiser ter um quarto de Pinterest, tá tudo bem também! Se você quiser um Instagram perfeito-harmônico-só-tiro-fotos-com-fundo-branco ou se preferir um samba do crioulo doido, tá tudo ótimo. Isso não muda quem você é.

A gente tem que parar com essa mania de encontrar mais fatores pra limitar a nossa vida e esquecer que a real felicidade está em ser espontâneo (de novo, não tem nada a ver com impulso, ok?). Se eu tirar uma foto linda com as minhas amigas vou deixar de postar só porque ela não tá assim ou assado? Garanto que não!

Vamos parar de falar como as coisas ~tem que ser~ e aceitar que quando a gente faz qualquer coisa de um lugar verdadeiro, com uma sensação bacana, é muito mais gostoso. Porque ter um feed do Insta impecável ou um quarto minimalista digno de Casa Vogue não faz você feliz (nem hoje, nem nunca!).

O que faz você feliz é estar em contato com quem você é de verdade e usar de todas as ferramentas (seja um quarto bagunçado ou um feed do Insta, ou um layout P&B) pra ajudar as outras pessoas a entrarem em contato com isso também! Entendeu?

Você acha que o minimalismo está passando dos limites?

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Escrito pelaMaki
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24 Comentários
  1. Anja Lemos  em outubro 19, 2016

    CONHECI SEU BLOG HOJE E JÁ COMECEI A SEGUIR E A LER CADA POST, E ESSE É O PRIMEIRO QUE COMENTO POR QUE SIMPLESMENTE ME DESCREVEU KKKK FALOU TUDO QUE EU TENTO EXPLICAR E NÃO CONSIGO. QUANDO FALO QUE DESDE PEQUENA TENHO AFINIDADE AO MINIMALISMO (mas que só comecei a praticar há pouco tempo)AS PESSOAS SE ASSUSTAM PQ ACHAM QUE SOU A LOUCA QUE GOSTA DE TUDO BRANCO KKKK ACHAM MONÓTONO E SEM GRAÇA. MAS NÃO É ISSO GENTE. EU GOSTO DA SENSAÇÃO DE LIBERDADE QUE ELE PROPORCIONA, O MINIMALISMO NÃO ESTÁ APENAS EM “TER POUCAS COISAS” SE EU PUDER RESUMIR EU FALARIA QUE ESTA EM SE LIBERTAR, ESTÁ NO PODER DE ESCOLHAS, ESTA NO “SEGUIR SEU CORAÇÃO”. EU GOSTO DO MINIMALISMO, MAS COMO ARTISTA AMO CORES, E AQUARELA (mesmo que a minha habilidade com ela deixe a desejar), E ISSO NÃO QUER DIZER QUE NÃO SEJA MINIMALISTA, TALVEZ EU SEJA MINIMALISTA JUSTAMENTE POR ESCOLHER TER O MÍNIMO QUE ME SATISFAZ, E SE O MEU MINIMO FOR TUDO COLORIDO? OU SE FOR TUDO BRANCO? OU SE FOR OS DOIS?! =D É VERDADE QUE O MINIMALISMO ESTÁ CONTRA O CONSULMISMO, MAS ISSO NÃO QUER DIZER QUE VC NÃO POSSA COMPRAR, VC PODE TUDO! PRA MIM O QUE ELE PREGA É “FAÇA POR AMOR, NÃO POR STATUS SOCIAL, VIVA, COMPRE, DANCE, SEJA VC MESMA, POR AMOR, por vc, não pelos outros!” desde que comecei a praticar o minimalismo (do meu jeito) na minha vida, tenho me sentido mais leve. Sim, eu usei o minimalismo para limitar algumas coisas, usei para limitar o número de pessoas do meu facebook (pra tenho que 2000 “amigos” sendo que apenas 200 me fazer sentir bem?), usei pra limitar a quantidade de negatividade que chega até mim (eu não deixo mais qualquer energia me dominar, aquilo que não for meu, eu não quero sentir, não por egoísmo, mas as vezes por amor próprio), uso pra limitar quantas pessoas podem saber dos meus planos (pra que sair espalhando coisas pra pessoas que não desejam meu bem? Conto apenas para quem está sempre ao meu lado). Acho que é isso, pra mim o minimalismo é liberdade, liberdade de eu poder fazer as coisas do meu jeito, pelo meu mínimo, sem tantas “regras sociais”.
    PS: Desculpe o pequeno grande texto, kkkkk seu post me fez filosofar.
    PS2: Obrigada pelo blog incrível, já estou amando só por provocar um quentinho no coração. Você é incrível *—*

    • Maki  em outubro 22, 2016

      Anja, você também é incrível! (a começar por esse nome maravilhoso!)
      e eu concordo muito com você, o minimalismo é muito isso, a gente fazer o que se sente bem, o que aquece o nosso coraçãozinho, e não faz a gente se sentir mal porque não consegue se encaixar em um padrão, sabe? arrasou no comentário!

  2. Marina Menezes  em julho 18, 2016

    isso me lembra um poster que baixei e imprimi e botei na minha parede (por uma semana, porque ele caiu haha) que dizia: “desculpa a bagunça, aqui se vive!”. meu quarto é uma bagunça eterna, por mais que eu ame deixar tudo organizado, mas a verdade é que eu to vivendo muito lá dentro, montando e criando minhas coisas, espalhando livros e itens que eu gosto por aí. o guarda roupa tá cheio de brinquedos porque mesmo tendo 20 anos eu não resisto as minhas pelúcias e dinossauros, nunca consigo me desfazer… e até agora nunca tinha pensado que isso era algo ruim hehehe

    no meu insta eu já desisti algumas vezes de postar fotos porque não combinavam ou porque eu achei boba demais (tenho milhares de fotos de uma caneca minha que eu amo, mas acho meio bobo ficar postando foto de objeto… parei!). geralmente uso o mesmo filtro porque eu amo um certo filtro do vscocam, e estou evitando comprar livros porque acho que tenho livros demais. bom, você me deu muita coisa pra pensar antes de dormir essa noite

    • Maki  em julho 19, 2016

      pensa com carinho! tem horas que a gente acha que tem que fizer se encaixando na tendência do momento, mas isso só mata quem a gente é de verdade, sabe? a real é que a gente tem que fazer o que sente que tem que fazer, postar foto do que sente que tem que postar foto, independente do que as pessoas vão pensar disso!

  3. Carolina garcia  em abril 25, 2016

    Concordo plenamente com o que escreveu aqui, maki! e também com o que as outras blogueiras escreveram tão bem em seus respectivos posts.
    acho que tudo o que vira “tendência” acaba se tornando uma obrigação para algumas pessoas.
    conheci o minimalismo através do seu blog e já visitei vários outros com a mesma temática e me apaixonei pelo estilo, simples assim!
    só que acho que algumas pessoas acabam levando isso tudo muito a sério e essa atitude faz com que tudo perca o sentido. quando acabei de ler o seu texto, fui correndo no meu instagram pra ver como era o feed e constatei: é uma bagunça! haha
    mas tudo bem, posto o que eu curto, o que me dá na telha, o que acho que vai fazer a diferença na vida de alguém. mudaria algumas coisas? talvez sim, talvez melhoraria algumas fotos, alguns textos, postaria mais.
    mas meu insta (assim como meu blog, em breve) tem que ser como eu sou.
    amei seu texto! <3

    • Maki  em abril 25, 2016

      Oi, Carolina!
      SIM! É isso! E que seja uma bagunça feita com carinho, sabe? Tanto faz se você usa fundo branco ou um todo colorido, desde que você sinta que tá conseguindo passar a mensagem que quer, entende? Se conseguiu, já vale a pena! ♥

  4. Talita Rodrigues Nunes  em abril 25, 2016

    Oi! Estou conhecendo teu blog agora (vim do sernaiotto) e estou amando! Acabei de conhecer e já vim comentar – essa sou eu.
    Sobre esse post: semana passada postei um comentário num post da Melina do Serendipity sobre Instagram que dizia algo bem parecido com o que tu falas. Meu Instagram é sobre maternidade real. Não tem um feed harmônico, não tem fotos com fundo branco e na verdade nem tem fotos tão bonitas. Mas tem fotos verdadeiras e bem divertidas! 😉
    @somelhora

    • Maki  em abril 25, 2016

      Oi, Talita!
      É, então, não precisa ser tudo perfeitinho pra passar uma sensação legal, sabe? Faz com o coração que já tá ótimo! ♥

  5. Laura Nolasco  em abril 25, 2016

    Nossa, você falou tudo o que eu tenho pensado ultimamente com essa OBSESSÃO pelo minimalismo… Adoro, acho lindo, acho clean, mas… Não tem nada a ver com algumas pessoas, né? Me dá uma sensação de que perde a identidade as vezes, sei lá. Amo entrar num feed e ver tudo branquinho, acho lindo e agradável, mas… O meu tem é foto de flor e verde e mato e cachoeira, porque é isso que faz sentido pra mim. Já na reforma do meu quarto quero tudo bem branquinho com pontos de cor, porque depois de anos num quarto azul-cheguei, cansei! Hahhaha… acho que a gente precisa se conhecer e entender o que faz sentido pra gente mesmo.
    Beijos!

    • Maki  em abril 25, 2016

      Oi, Laura!
      Simmmmm! Autoconhecimento é chave pra saber o que a gente gosta e o que não gosta, o que funciona pra gente e o que não funciona! Tudo bem você querer um quarto minimalista, desde que isso esteja de acordo com quem você é! Fazer uma coisa só porque tá ~todo mundo fazendo~ é muita roubada! Não vale a pena e só poda essa nosso lado espontâneo (que é incrível, btw!)

  6. Marcela  em abril 22, 2016

    OBRIGADA.
    Curiosamente, aqui na aba ao lado tinha um vídeo sobre “como deixar seu instagram harmonizado”, e sabe quando, a cada frase que a pessoa diz, a sua vontade é sacudi-la até ela sair dessa vibe? O vídeo era cheio de tens e não tens, podes e não podes, funciona assim e não assado. Isso me deixa praticamente claustrofóbica, chega a dar agonia ver só coisa igual, todo mundo pensando e fazendo e vestindo a mesma coisa. Credo, subiu até um arrepio aqui.

    • Maki  em abril 25, 2016

      Marcela, eu senti um arrepio só de ler o seu comentário! Ahahahaha
      Claro, todo mundo é livre e cada um tá mais do que no seu direito de fazer o que bem entender. O problema é quando você topa fazer uma coisa só porque alguém disse que você ~tem que fazer~ e não porque você quer realmente, sabe? Você aceita deixar de ser você mesma um pouquinho pra tentar se encaixar num padrão. E isso só traz agonia mesmo, não tem como ser diferente, né?

  7. Thamires vasconcelos  em abril 22, 2016

    Maki, li o post da Bessie antes do seu e cara, vocês definiram tão bem o meu pensamento que quero abraçar as duas! hahahaha ~abraço~
    Mas que coisa chata essa de ~ter uma harmonia em tudo o que faz, ter um feed todo de uma tal forMa… O sentimento que muitas vezes eu tenho é que quando alguém saí dessa onda minimalista é veladamente considerado too much ou over ou sei lá mais o quê, justamente por simplesmente ser espontâneo. Que a espontaneidade reine e que a gente possa ser o que quiser independente da ~tendência do momento~.

    Parabéns pelo texto!

    Beijos

    • Maki  em abril 25, 2016

      Thamires, sua fofa! Toma aqui um abraço também: *abraça*
      Sim!!! É chato mesmo. A gente fica se policiando, se regrando, e acaba criando uma aversão à coisas que, na verdade, a gente gosta, mas que não se adaptam a esse padrão! Nãaaaao! Vamos ser espontâneos e tentar ao máximo chegar mais perto de quem a gente é de verdade, independente de rótulos e tendências, bem como você disse!
      Beijos!

  8. Beatriz  em abril 21, 2016

    Acredito que as pessoas estão confundindo ter uma vida mais minimalista (que é se concentrar no que é importante pra você – e isso varia muito de pessoa pra pessoa, pois cada um tem seu ponto de equilíbrio) com estilos minimalistas, estilo de roupa, estilo de decoração … Pra mim uma coisa não tem a ver com a roupa … Eu curto um pouco a decoração minimalista em casa por questão de praticidade na hora de limpar … Mas se pra mim fosse importante é me trouxesse alegria colecionar latas de refri por ex, pra mim no meu mundo … Estaria sendo minimalista mesmo assim … Menos competição, menos títulos e rótulos .. E mais ser feliz com a gente mesmo.

    Beijos e bom feriado ! Parabéns pelo blog.

    • Maki  em abril 25, 2016

      Oi, Beatriz!
      Sim, concordo! Existe uma diferença grande entre ter uma vida minimalista e se inspirar em estilos minimalistas. É um estilo de vida mesma, tem quem se adapte e quem não se adapte. A gente tem, justamente, que se livrar dos rótulos, e não acrescentar mais um pra tentar se adaptar!
      Beijos!

  9. Lee  em abril 21, 2016

    Oi Makiiii! mulher, adorei teu post. teve um ponto nessa semana em que eu vi – acho que foi uns dois dias atrás – um vídeo no tudo orna sobre como deixar o perfil de instagram hamônico. eu adorei o vídeo porque elas mostraram umas ferramentas pra melhorar a imagem e um com design fofinho pra fotos com quotes que eu não conhecia. mas depois disso, parece que t-o-d-o mundo começou a postar a mesmíssima coisa e eu fiquei abusada. de onde foi que tudo começou?

    eu acho massa que tu tenha teu insta como uma extensão do blog. eu tenho dois, um meu e um do blog, porque posto muitas fotos com os meus amigos/família e não sei se todo mundo se sentiria confortável em estar num perfil tão público quanto o de um blog, o que não significa que eu não poste coisas relacionadas ao meu blog no perfil pessoal. no perfil do blog eu posto mais inspirações mesmo e posts que saíram.

    ao meu ver, o mundo está ficando meio minimalista, não que seja uma coisa ruim. se é o melhor para você, se você gosta, não vejo mal. eu também concordo que falta espontaneidade nas pessoas hoje em dia; tudo tem um tema ou todo mundo com o mesmo app e jeito de editar fotos. O que a gente pode fazer disso tudo é absorver o que é positivo e descartar o que não nos apetece.

    você é uma fofa! ótimo fim de semana pra ti. beijo!

    • Maki  em abril 25, 2016

      Oi, Lee!
      Ah, que fofinha você! Obrigada ♥
      Isso! Super concordo. Acho que o mundo tá ficando mais minimalista no sentido de que tem rolado um questionamento maior sobre o rumo das coisas, sabe? E isso é ótimo! As pessoas têm que se questionar mesmo! Agora, padronizar é uma coisa complicada, porque quando existe um padrão, existe uma ideia de ‘certo’ e ‘errado’ que não é legal. Vai todo mundo tentar se encaixar nisso e quem não conseguir vai se sentir ‘de fora’. E esse não é o propósito! A gente tem sempre que pensar no que é melhor pra gente, no que combina com a gente, no que faz a gente entrar em contato com o nosso ‘eu’ de verdade, sabe?
      Brigada pelo seu comentário! Adorei a sua visão sobre o assunto ♥

  10. Aline  em abril 20, 2016

    Maki, não sei se é o minimalismo que está acabando com a espontâneidade, acho que é nossa loucura de achar que temos que seguir uma coisa e não desviar dela jamais, porque vamos ser julgados, vamos sair da linha…
    Eu estou tentando comprar menos coisas porque já tenho muitas, mas não vou abrir mão da minha estante forrada de gibis da turma da monica, porque ter um quarto minimalista está na moda e é bonito… acredito que estamos perdendo a mão nessa coisa de “tendÊncia” e perdendo nossa essência para seguir uma moda…

    Eu tento me inspirar nas coisas, mas minha marca vai estar lá em algum lugar, porque se não estiver tudo aquilo perde o propósito. Não sei, se a gente for levar o minimalismo ali no que acredito que ele seja, é uma questão de leveza, e colocar um monte de regras e limitações não tem nada de minimalista… É até meio louco. Sei lá.

    Gostei muito da sua visão sobre o assunto.
    Um beijo :*

    • Maki  em abril 25, 2016

      Oi, Aline!
      Então, a questão é justamente essa: as pessoas pegam um conceito e levam à extremos. O minimalismo tá na moda então uma galera tenta adotar isso só pra estar ‘na moda’, entende? Elas deixam de fazer coisas que elas gostam ou que elas querem pra se adaptar a esse estilo. É isso o que eu quis dizer com matar a espontaneidade! Como qualquer outra coisa, o minimalismo é um estilo de vida, e serve para algumas pessoas e outras não! E tudo bem, isso é normal! A gente tem que fazer o que a gente sente que é o melhor pra gente!

      • Aline  em abril 25, 2016

        Sim 🙂
        É respirar, se conhecer e ver o que rola pra gente! Você tem uma percepção otima sobre essas coisas e acho que é muito bom levantar essa discussão… 😉

        • Maki  em abril 25, 2016

          Nhooo obrigada! ♥

  11. Lary  em abril 20, 2016

    Oi
    Acho o estilo minimalista legal, bem mais na teoria do que na prática. Gosto de tirar fotos harmônicas, mas se tiro uma que gosto e não se encaixa no “padrão”, posto mesmo assim.

    • Maki  em abril 20, 2016

      Oi, Lary!
      Então o minimalismo é um estilo de vida como qualquer outro. Tem pessoas que são super adeptas porque isso funciona pra elas, mas não quer dizer que vai dar certo pra todo mundo, por isso que parece que a teoria é mais interessante que a prática! Mas é isso, faça o que você sentir que tem que fazer e não o que parece legal aos olhos dos outros!