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Todo mundo passa por uma fase em que quer crescer. Não consigo lembrar exatamente quando isso aconteceu comigo, até porque eu tinha certeza que não servia pra ser adulto (ainda não tenho, btw), mas sei que houve um momento em que eu sonhava em ser pediatra e casar com o Nick Carter (true story, bro).

Conforme a gente cresce, tem que fazer um monte de coisas que são consideradas ‘chatas‘, assumir ‘responsabilidades‘, arranjar um ‘trabalho‘, pagar ‘Imposto de Renda’ e mais um monte de coisas ‘de adulto’. E, no meio do caminho, parece que a parte mais legal da vida, aquela inocência, aquela liberdade que a gente tem quando criança, vai ralo abaixo junto com os cabelos que a gente começa a perder por causa do estresse.

30 coisas que todo adulto pode fazerFoto: Cassio Crow Fotografia

A vida adulta é cheia de regras e limites, cheia de ‘podes‘ e ‘não podes‘ que a gente toma como se fossem leis imutáveis do universo (o que não é verdade) e ainda espera ser feliz assim.

Pensando nisso, montei, cá com os meus botões, uma lista de coisas que adulto pode fazer, sim!, sem se preocupar em ser julgado (e se for também… e daí?):

1. Comer a cobertura do churros com o dedo (beijos, tava uma delícia)
2. Tomar café da manhã no almoço (e no jantar também, se der vontade)
3. Jogar videogame
4. Ler literatura juvenil (amo!)
5. Assistir desenho animado (animê também vale!)
6. Dançar na rua quando começa uma música animada no fone
7. Rir ao invés de chorar
8. Não aceitar que a vida precisa ser séria (e por séria entenda-se: CHATA!)
9. Fazer careta pra foto
10. Andar de mãos dadas com os amigos
11. Abraçar, beijar e demostrar carinho (com qualquer um, não só namorado/marido/filho/família direta)
12. Ter ataques de fangirl quando seu artista favorito vem fazer show no Brasil (esse cara sou eu)
14. Almoçar um top sundae do McDonald’s (quem nunca?)
15. Gostar de Harry Potter (e ser aberta sobre isso)
16. Ser feliz o tempo todo (sim, é possível!)
17. Passar o dia dormindo
18. Passar o dia lendo!
19. Passar o dia na cama dormindo e lendo e fazendo maratona na Netflix
20. Pagar uma conta sem sofrer
21. Pedir ajuda quando achar que precisa
22. Oferecer ajuda quando achar que alguém precisa
23. Compartilhar (um carinho, um sentimento gostoso, um pedaço de bolo)
24. Ter cabelo colorido
25. Ter quantas tatuagens quiser (e continuar fazendo sempre que der na telha)
26. Ter luzinhas pisca-pisca no quarto
27. Querer comprar um *insira aqui seu objeto geek de desejo* mais do que um microondas
28. Falar besteiras até a barriga doer de tanto rir
29. Pedir colo
30. Falar ‘eu te amo‘ (pra quem quiser ouvir!)

Quantas vezes você já se segurou pra fazer alguma coisa que queria, porque tinha medo das pessoas acharem que você é ‘velha demais‘ pra isso? Quantas vezes você teve vergonha de falar que gosta de alguma coisa porque o mundo acha que essa coisa é ‘de criança‘? O que é ser ‘de criança‘? O que é ser adulto? Será que já não existem rótulos demais limitando a gente?

Você, que é considerada ‘adulta’: o que você quer fazer?

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Escrito pelaMaki
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15 Comentários
  1. Lore M.  em março 29, 2018

    Que lindo!!… Pessoas como eu!!

    Adorei muito o teu texto e os comentários, principalmente o comentário da c. vieira!!

    A gente pode fazer a nossa vida muito mais colorida e feliz, mesmo com as dificuldades, mas entendam que eu não tô menosprezando nada, as dificuldades muito difíceis são punk e podem derrubar um, tem que ter uma criança interior muito forte e determinada pra seguir com um sorriso mesmo quando as coisas vão mal, e é pra isso, e também pra ser feliz todo dia, que eu conservo e alimento a criança q eu sou.

    Beijos. Já amei você! rs

  2. […] 7. Desancorando: 30 COISAS QUE UM ADULTO PODE FAZER […]

  3. C. Vieira  em abril 17, 2016

    Olá Maki, como vai?

    Bem, eu nunca comentei aqui antes (e, sinceramente, leio muito do blog que visito antes de me decidir a comentar em algum lugar dele que me identifique), mas como senti uma boa empatia por ti, resolvi que era hora de dizer ‘oi’.
    Então…

    ~~~ Oi, Maki! ~~~ rs

    Bom, me tornar adulta foi uma das experiências que eu não me importei na vida. Eu já tinha uma meia vida de adulta quando era criança e depois, adolescente. Então, a ideia de, por exemplo, fazer 18 anos e ser independente (fazer o que eu queria) não me encantava como fazia com as outras criaturas da minha idade. Então, não surtiu o efeito que deveria gerar (exceto, maior responsabilidade, menor apoio e ajuda e um baita “se vira na vida”, que mais atrapalhou do que ajudou em meu caminho).
    Porém, eu sempre fui uma pessoa de criatividade em excesso e de ver o lúdico, o incrível, o desconcertantemente engraçado até nas situações críticas. Assim, ser uma adulta e fazer coisas consideradas “de criança” nunca foi problema para mim – com as ressalvas do que é imaturidade clara, que não rola mesmo!). Mas eu amo ver desenho animado (nem todos) e filmes de animação (a minha lista de preferidos é grande!), amava ficar horas brincando com minha cachorra, fazer dancinha (discreta, tá?) na cadeira do ônibus quando a música é boa kkkkkkk, comprar jujuba e explicar toda feliz que o doce é para mim, dormir à tarde (interessante porque eu não podia fazer isto quando criança… hoje, eu faço quando posso!), ler HQ’s com tanto prazer quanto livros, ter coleções de coisas fofinhas (camundongos, corujinhas, raspar o pote (nutella, leite condensado, coloque aqui o que for de gostoso) até o finzinho, bolhas de sabão (amo quando tem festa com bolhas!), jogar jogo de tabuleiro (ludo, dama, jogo da vida…), brincar com minha sobrinha do que ela quiser e devem ter mais coisas que eu não lembro agora. Mas há muito tempo eu descobri que ser adulto não quer dizer matar a criança que há em cada um de nós, mas, sim, mantê-la e sempre que a vida parecer fria e cinzenta – como muitas vezes, a vida adulta parece – procurar a menina ou o menino dentro de nós e jogar bola de gude com ela/ele.Às vezes, eu me sinto bem velha para até mesmo sorrir por algo que achei engraçado (vai que pensam que sou uma boboca rindo sozinha!) e percebo que o modus operandi é se tornar adulto para se preocupar com o que os outros vão pensar das nossas falas, ações, aparência, e nunca percebemos que deveria ser o contrário: a liberdade de ser adulto para ser você/eu/nós mesmos.
    Ainda tropeço em aceitar que devemos fazer o que nos deixa mais felizes, mesmo que seja algo considerado “de criança”, mas se a vida é uma miríade de inconstância, sigo feliz aprendendo a ser a mim mesma e me divertindo no processo, eu e minhas alegrias “infantis”.

    No mais, eu amei seu texto, Maki. É muito bom encontrar uma pessoa DO Bem como você por este mundão afora. E espero que continue assim, sendo você mesma. Sempre!

    Um abraço,

    Cris

    • Maki  em abril 18, 2016

      Oi, Cris!
      Caramba, que comentário incrível esse seu. Muito obrigada mesmo!
      Entendo o seu ponto. Eu sinto também que cresci rápido demais, quando era mais nova já tinha essa noção de ‘ser adulto’ que mais atrapalhou do que ajudou em coisa alguma. E nós não devemos mesmo acabar com a criança que existe em nós. A verdade é que somos todos crianças e essa vida ‘de adulto’ é só mais uma brincadeira. Se a gente levar as coisas com leveza, com alegria, fica tudo absurdamente mais fácil! É só a gente ser fiel ao que é de verdade!
      Obrigada por comentar e espero ‘ver’ você por aqui mais vezes!
      Beijos

  4. Babee  em abril 15, 2016

    Eu já faço tudo isso, mas é mais divertido quando temos companhia pra fazer essas coisas <3

    • Maki  em abril 18, 2016

      Não é? Aí a fica duplamente divertido e a vida fica bem mais leve ♥

  5. Ju  em abril 15, 2016

    Amei a lista (para não dizer que já fiz/faço quase tudo). Acho que não vou “crescer” tão cedo, hehe. Beijos!

    • Maki  em abril 18, 2016

      Eu também espero não crescer tão cedo! Ahahaha

  6. Giovanna Bellotto  em abril 15, 2016

    Olá, Maki!

    Tenho um problema meio sério em “ser oficialmente adulta”. Sei que tenho responsabilidades, mas não levo jeito para ser madura, sabe? Já tentei fazer a séria. Não rolou.
    Eu a-d-o-r-o me sujar tomando sorvete ou comendo churros, comer a pizza na mão (tchau, talheres), ainda consigo derrubar refrigerante na mesa/roupa e quando saio do cinema tem sempre uma ou duas pipocas grudadas no meu cabelo! Assisto meus desenhos preferidos todos os dias, coleciono canetas coloridas e bonecos do Lego… E também já deixei de comprar coisas importantes para poder comprar alguns Funkos… Mas é assim que me sinto feliz!
    Amei sua lista 🙂

    Beijos :*

    • Maki  em abril 18, 2016

      Oi, Giovanna!
      Eu sempre fico com pipoca presa na roupa! E não tenho capacidade de ter reações ‘sérias’ à coisas legais. Sou dessas que é bem escandalosa e expansiva mesmo, sabe? Confesso que acho bem mais legal!

  7. Beatriz  em abril 15, 2016

    Só acrescentar no 14: comer um número de cheddar MC mealt + super batata + top Sunday de chocolate com cobertura de chocolate com cobertura extra hehehehe

    Gosto de ser adulta. Passei a ter receio da morte com os anos, passei a me aceitar mais… E a julgar menos.

    Beijos

    • Maki  em abril 18, 2016

      Eu trocaria só o Mc Mealt por um Quarteirão com queijo. NHAMI!
      Nos julgarmos menos é a chave para sermos verdadeiramente livres. É muito bom, né? ♥

  8. Laranja lima  em abril 15, 2016

    OS MELHORES HEHE

    4. Ler literatura juvenil (amo!)
    10. Andar de mãos dadas com os amigos
    12. Ter ataques de fangirl quando seu artista favorito vem fazer show no Brasil
    15. Gostar de Harry Potter (e ser aberta sobre isso)
    19. Passar o dia na cama dormindo e lendo e fazendo maratona na Netflix
    26. Ter luzinhas pisca-pisca no quarto

    • Maki  em abril 18, 2016

      AHAHAHAH eu sou fã de todos esses (e faço todos também! AHAHAH)

    • Maki  em abril 18, 2016

      AHAHAHAH eu sou fã de todos esses (e faço todos também! AHAHAH)