cotidiano

Pare e pense: qual a sua meta lendo esse texto? É se divertir? Se identificar? É passar tempo fazendo outra coisa que não o trabalho o trabalho que acumula na sua mesa? É ocupar o tédio? O que você sente enquanto lê esse texto?

No domingo eu tive uma conversa muito da profunda (e maravilhosa, diga-se de passagem) com a minha roomie e discutimos justamente isso: metas e objetivos. Qual a minha meta escrevendo este texto do blog? O que eu quero passar com ele? Qual a minha sensação enquanto escrevo?

diário #35 - sobre metas

Agora, tento acessar um lugar verdadeiro, calmo e tranquilo, para passar isso para vocês também. Será que eu consigo?

Já parei para pensar também, e até mesmo reparar que ainda existe uma parte de mim que escreve o blog com uma outra meta: fama, dinheiro, trabalho. E quem acompanha o Desancorando há pelo menos alguns meses sabe muito bem que ‘#partiu rumo ao fluxo natural da vida’ não tem nada a ver com essa meta.

E tudo bem. É só um equívoco, como tantos outros. Eu ainda busco alinhar um ao outro e quem lê o blog já sabe que eu me equivoquei muito sobre essa meta no passado.

Aos poucos, eu vou vendo que todo mundo – eu, você, sua mãe, seu vizinho e até o motorista do ônibus – tem metas em tudo o que faz num dia. Sabe o café que você toma de manhã? Tem uma meta ali. A unha que você quebrou fechando o zíper da calça (quem nunca?)? Tem uma meta ali também.

E a gente vive assim, tentando, mesmo que inconscientemente, alcançar metas que a gente nem sabe que tem e se sentindo frustrada quando elas não são alcançadas. A gente nem percebe, sabe? Mas é bem assim que as coisas acontecem.

Eu percebi um equívoco de meta. E vou fazer o possível pra acertá-la. Até porque só existe uma meta e eu já entendi que tenho que confiar nela com todas as minhas forças. Eu ainda fraquejo, mas isso faz parte do processo.

Qual a sua meta hoje? É se sentir mal com você mesma? Se sentir sozinha, triste, abandonada? É achar que nada do que você faz é útil? É ter um dia bom? É se irritar com a sua família? É brigar com o seu namorado?

Já parou para pensar na sua meta hoje? A minha começou como uma meta de irritação – e tem horas que eu ainda caio nela –, mas tô fazendo o possível pra não continuar nisso (e acreditem quando digo que eu – e você também – estou dando o meu máximo).

Se cair de novo, tudo bem, faz parte. Levanta, sacode a poeira e realinha a meta. Uma hora, vai ficar tão natural quanto andar de bicicleta (coisa que eu não sei fazer, mas ok).

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Escrito pelaMaki
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2 Comentários
  1. Amanda Welp  em dezembro 21, 2015

    É maluco pensar em como criamos expectativas com as nossas metas, SEJAM ELAS PEQUENAS OU GRANDES.
    Eu sou o tipo de pessoa que cria expectativa com tudo, inclusive hoje tinha uma meta, e ela não dependia de mim, eu precisava esperar ela acontecer.
    Acontece que a coisa desandou, mudou de rumo pra algo que eu jamais esperava.
    Agora tou refazendo a tal da meta, ou ao menos pensando como fazer isso.
    TA HARD.
    ABRAÇO.

    • Maki  em dezembro 21, 2015

      Oi, Amanda!
      Mas sabe que são essas expectativas que nos cegam pro quão legal pode ser o inesperado e espontâneo, sabe? Vai ver as coisas aconteceram assim justamente pra você não refazer a meta, mas deixas que ela se mostre pra você através dessa ‘mudança de rumo’ surpreendente!
      Beijos!