cotidiano

O ano começou há sete meses, e esses dias eu estava pensando em como a minha vida virou de cabeça para baixo desde que 2015 começou. E no melhor dos sentidos.

No final do ano passado, tudo o que eu conseguia pensar era que eu não merecia continuar viva, não tinha motivo para continuar no planeta, porque eu não valia nada. Agora, posso dizer que com confiança que eu sou muito importante.

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E isso não é arrogância, é simplesmente o reconhecimento da minha própria importância, da minha própria vida, porque é a vida de todos. O que eu aprendi nesses sete meses é que a vida que habita todos nós é a mesma e que é simplesmente impossível eu não me apaixonar por mim mesma – e pelos outros, diga-se de passagem – quando eu entro em contato com isso.

Eu pensei em muitas coisas que eu queria conquistar esse ano, mas a principal era: eu prometi a mim mesma que eu ia melhorar. Que eu ia sair daquela depressão profunda, daquele desespero, que eu ia me reerguer do fundo do poço e que chegaria ao meu aniversário de 28 anos, em outubro de 2015, muito melhor do que eu cheguei aos 27.

E, confesso, já estou extremamente orgulhosa, porque essa meta eu já alcancei. Olhando para trás, eu não sei mais dizer o que ou quem era aquela Maki. Do fundo do poço eu já saí e já até cheguei à base da montanha que eu quero escalar. E nada me faz mais feliz.

Amo saber que eu não sei quem sou. Eu estou num processo de descoberta e redescoberta maravilhoso, que cada dia me coloca mais próxima da paz interior e da felicidade verdadeira. Estou aprendendo a me comunicar de verdade, a entrar em contato com o meu verdadeiro eu e a me aceitar, sem julgamentos. Quer coisa mais incrível?

Minha terapeuta vive dizendo que a fase entre os 27 e 28 anos é o fim de um ciclo e começo de outro. É quando o ser humano se firma profissionalmente e define os valores e morais que vão guiá-lo até o fim da próxima fase. Se isso é verdade ou não, eu não sei dizer, mas eu acredito – e ela concorda – que essa é a maior fase de mudanças pela qual eu já passei.

Deixei o cabelo sem vida para lá e pintei de vermelho. Mudei o meu guarda-roupa inteiro, até o meu emprego virou passado, porque eu e ele fomos para lados diferentes. A minha frequência mudou e ela desencadeou milhares de pequenas mudanças que eu vejo e agradeço todos os dias.

Eu não me reconheço mais. E não poderia estar mais feliz por não saber o que me olha de volta no espelho. Porque o que eu sou não é uma imagem refletida, nem sou definida por aquilo que penso de mim mesma (e que também muda um pouco mais todo dia). E, para tudo isso, eu digo só uma coisa: Amém.

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Escrito pelaMaki
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2 Comentários
  1. Grazy  em julho 15, 2015

    Estou feliz por vc Maki! De verdade, te desejo muitas coisas boas e q vc se reencontre a cada dia.. Um grande Abraço

    • Maki  em julho 16, 2015

      Oi, Grazy!
      Muito obrigada pelos votos <3