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Não sei se cheguei a comentar isso, mas algumas tags e posts que fiz no finado Manias de Moça vão aparecer por aqui aos poucos. Isso porque são temas que eu gosto muito e que quero continuar comentando por aqui.

Uma dessas Tags é a Séries e Filmes. Claro que, quem já acompanha o blog, sabe que eu já comentei sobre alguns filmes por aqui, especialmente voltados para figurinos e moda, mas isso não significa que eu não vá abordar o lado mais recreativo da coisa.

A fall season norte-americana, isto é, a temporada de estreias de séries de televisão nos Estados Unidos, trouxe um monte de programas novos pelos quais eu me apaixonei (alguns deles, aliás, já foram cancelados, para a minha tristeza eterna), e uma dessas novas atrações é Jane The Virgin.

Demorei para começar a assistir essa série, até porque, em um primeiro momento, não ouvi falar muito a respeito. Umas duas semanas depois da estreia, no entanto, tudo o que eu lia eram matérias e mais matérias sobre Jane The Virgin, e como a série, da emissora CW, era uma das melhores estreias da temporada. Acabei ficando muito curiosa e baixei os primeiros episódios para assistir.

Nem preciso dizer que me apaixonei de vez, né? Jane The Virgin é uma série muito legal porque tem um clima bem novelão mexicano. E não porque é parecida com Revenge, nada disso, mas porque a novela em si se passa em uma comunidade latina, tanto que uma das personagens só fala espanhol, apesar de no trailer ela falar inglês, e outra é, justamente, estrela de uma telenovela.

Como diz o nome, a série acompanha a vida da Jane, uma jovem virgem, de vinte e poucos anos, que tem um namorado fixo, trabalha como garçonete enquanto termina os estudos para ser professora e que foi inseminada por engano e está grávida. Isso, uma virgem grávida.

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A Jane é interpretada por Gina Rodriguez, e eu fiquei encantada com essa atriz, que consegue trazer a personagem à vida de um jeito incrível, cheia de caras e bocas. Aliás, a série e a atriz foram revelações tão boas que ambas estão indicadas ao Globo de Ouro de 2015, uma verdadeira vitória para a CW, que estava beeeeem longe das listas de indicados desde a sua fundação, em 2006.

O mais curioso de tudo é que a Jane está grávida de um playboy dono de hotel que, vejam só, foi o cara que partiu o coração dela anos atrás, quando os dois trocaram beijos calientes e ele, basicamente, foi um babaca depois disso.

Mais legal ainda é que no meio de tudo isso ainda tem uma ex-esposa vingativa, uma investigação sobre um cartel de drogas e um pai desconhecido que entra na vida da Jane para causar demais (e tudo isso em prol de atenção).

A série é muito viciante e eu amo o narrador, com suas piadinhas, e as ‘legendas‘ que sempre entram quando um personagem é reintroduzido ou quando algum comentário extra é necessário – e eles sempre são bem sarcásticos. Ainda, a série é bem otimista, apesar dos problemas da personagem principal, e muito sensível. É engraçado, mas em Jane The Virgin você nunca questiona porque os personagens agem como eles agem, você entende pelo contexto porque eles responderam de certa maneira a alguma coisa. Em outras séries eu tenho um pouco mais de dificuldade em perceber isso.

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Enfim, se você gosta de novelas, de romance e um pouquinho de comédia, a série foi feita para você! Se não, vale a pena ver pelo menos o piloto, o primeiro episódio, porque eu garanto que vai conquistar o seu coração (olha o drama!) logo na primeira meia hora!

Alguém já viu e gostou?

 

 

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Escrito pelaMaki
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